Neste ano, a Vigilância Epidemiológica (VE) de Dracena registrou 103 aparecimentos de escorpiões, sendo que de janeiro a março, 27 pessoas foram picadas. Ainda conforme a VE, em 2017 foram 36 acidentes e no mês de março do mesmo ano, apenas dois.
O número de surgimento do inseto peçonhento na cidade chegou a 230 em 2017 e em março deste ano, foram três notificações.
A VE ressalta que nem todos os casos são de acidentes, o munícipe pode ligar ou ir até a Vigilância quando encontrar escorpiões, e a partir disso, é gerado uma notificação e os agentes de controle de vetores vão até a residência e fazem as orientações, não só no notificante, mas também no entorno (casas vizinhas da frente, fundos e laterais).
A falta de limpeza e o ambiente úmido são propícios para a criação do mosquito palha e também de insetos peçonhentos, como o escorpião.
Dependendo da espécie, a picada do aracnídeo pode até levar a vítima à morte dependendo da faixa etária.
A Vigilância Epidemiológica (VE) de Dracena reforça e ressalta a importância do cuidado com a limpeza dos quintais e lotes. Durante o ano, na cidade são promovidos pelo poder público, mutirões de limpeza nos bairros e distritos (Jaciporã e Jamaica).
AMBIENTES – O escorpião além de procriar em ambientes úmidos e sujos, também vive no esgoto. A VE de Dracena orienta o munícipe a manter os ralos internos e externos fechados e também, para não deixar telhas, tijolos e madeiras espalhadas e sempre colocando acima do chão.
SINTOMAS DA PICADA – leve: dor e amortecimento leve no local da picada; moderada: dor intensa, vômito ocasionais, suor, agitação, taquicardia, hipertensão arterial egrave: dor, suor e vômitos intensos, pulso lento, falta e ar intensa e choque, podendo levar à morte.