A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), pela Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário (CSSP), iniciou a Campanha de Mamografia “Mulheres de Peito” nas unidades prisionais femininas do Estado de São Paulo. A ação teve início em 15 de janeiro com a chegada de uma carreta aos estabelecimentos femininos de todas as coordenadorias prisionais, em cujo interior está disponível a infraestrutura necessária para o exame de prevenção ao câncer de mama e outros agravos.
No dia 13 do mês da mulher, considerado Março Lilás, a unidade móvel se deslocou para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, onde permanecerá até o dia 23, com vistas a realizar o exame de mamografia em 300 reeducandas e 62 servidoras com 40 anos ou mais. Também serão atendidas mulheres na faixa etária de 30 a 40 anos, que já fazem acompanhamento ou possuem registros de casos de câncer de mama na família.
Segunda a CSSP, ocorrendo alterações no resultado do primeiro exame, uma ultrassonografia é realizada na própria unidade móvel. Caso seja verificado algum nódulo na paciente, providencia-se a punção para biópsia e, se for o caso, o encaminhamento a tratamento cirúrgico ou quimioterápico. No caso de resultado sem alterações, somente deverá ser adotada a repetição regular do exame preventivo.
Trajeto
Inicialmente, a carreta de mamografia foi instalada na Penitenciária Feminina de Tremembé II e atendeu presas e servidoras subordinadas a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região do Vale do Paraíba e Litoral (Corevali), onde foram feitas 364 mamografias e realizados 29 exames de ultrassonografia. Após a conclusão dos trabalhos, partiu para a Penitenciária Feminina de Votorantim onde realizou 155 mamografias e 9 exames de ultrassonografia. Logo após, dirigiu-se para a Penitenciária Feminina de Pirajuí, onde atendeu 344 mulheres. Por fim, após passar pela Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, a próxima parada da carreta será no Centro de Ressocialização Feminino (CRF) de São José do Rio Preto e, posteriormente, a previsão é de que vá para Mogi Guaçu. A ideia é que sejam examinadas todas as mulheres dentro do perfil escolhido em 21 unidades prisionais do Estado.