Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2018 o Brasil terá 10.790 novos casos de câncer de esôfago, sendo 8.240 em homens e 2.550 em mulheres. É o 6º tipo de câncer mais frequente entre os homens e 13º entre as mulheres, (excluindo o câncer de pele não melanoma). Apesar de menor incidência, o câncer de esôfago tem uma alta letalidade. O tabagismo e o álcool são os principais fatores de riscos para a doença. Ao todo, 3,94 pessoas acabam morrendo da doença para cada grupo de 100 mil habitantes.

 “Este tipo de tumor é uma lesão maligna que geralmente começa nas células que revestem o interior do esôfago, na mucosa. Ele acomete mais os homens do que as mulheres, entre 50 e 70 anos de idade. tabagismo  é o maior fator de risco evitável de adoecimento e morte no mundo. A associação dele seja cigarro, charuto ou cachimbo, à bebida alcoólica funciona como agravante para o aparecimento de doenças, principalmente para o câncer de esôfago” afirma o oncologista Adolfo Scherr, do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, de Campinas, interior de São Paulo.

Um perigo silencioso: carcinoma epidermoide escamoso

De acordo com o Inca, o tipo de tumor mais frequente no esôfago é o carcinoma epidermoide escamoso, responsável por aproximadamente 96% dos casos.

“Infelizmente, a maioria dos cânceres que acometem esse órgão não causam sintomas até que tenham atingido um estágio avançado, quando eles são mais difíceis de serem tratados. O mais comum é o problema da deglutição, da sensação de que a comida está presa na garganta, denominada disfagia. Associado a isso, o paciente geralmente perde muito peso em um intervalo curto de tempo. Outros sintomas incluem dor no tórax, azia e sensação de má digestão, rouquidão, tosse persistente, vômitos e soluços”, avalia o oncologista.

O exame mais importante para diagnóstico dos tumores de esôfago é a endoscopia digestiva alta, que permite enxergar o órgão por dentro e retirar amostras de tecido para uma biópsia.

“Não há nenhuma recomendação formal de realização de exames na população geral para rastreamento da doença. a prevenção do câncer está diretamente correlacionada com os bons hábitos de vida. Daí a importância de não fumar, beber com moderação, adotar uma dieta saudável, balanceada e rica em fibras e pobre em alimentos gordurosos e condimentados, manter o peso saudável e praticar atividade física”, conclui Scherr.

Sobre o Grupo SOnHe

O Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, é formado por oncologistas que fazem o atendimento oncológico humanizado e multidisciplinar no Hospital Vera Cruz, Hospital Santa Tereza e Instituto do Radium, três importantes centros de tratamento de câncer em Campinas. A equipe oferece excelência no cuidado oncológico e na produção de conhecimento de forma ética, científica e humanitária, por meio de uma equipe inovadora e sempre comprometida com o ser humano. O SOnHe é formado pelos oncologistas: André Deeke Sasse, David Pinheiro Cunha, Vinicius Correa da Conceição, Vivian Castro Antunes de Vasconcelos, Adolfo Scherr e Rafael Luiz e, pela hematologista Melina Veiga Rodrigues.

Adolfo Scherr é graduado em medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM). Fez residência em Clínica Médica pelo Conjunto Hospitalar do Mandaqui/SP. Possui residência em Oncologia Clínica pela Unicamp e Mestrado em Clínica Médica pela FCM-Unicamp. É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) com título de Especialista em Cancerologia Clínica pela Associação Medica Brasileira – AMB/SBOC. Adolfo faz parte do corpo clínico de oncologistas do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia e atua no Hospital Vera Cruz, no Instituto Radium de Campinas e no Hospital Santa Tereza.

Para mais informações, visite www.sonhe.med.br