carro-forte atacado na noite desta segunda-feira (9) na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Marília (SP), tinha malotes de pelo menos sete empresas, segundo a polícia.
O ataque com explosivos e fuzis ocorreu por volta das 20h e as duas pistas da rodovia chegaram a ser interditadas. Houve congestionamento e o tráfego foi totalmente liberado na madrugada desta terça-feira (10), por volta de 3h.
O carro-forte havia recolhido os malotes em Marília e foi atacado quando voltava à sede da empresa de valores em Bauru. A Protege ainda não se manifestou sobre o assunto.
Segundo as investigações, os criminosos escolheram precisamente a região do ataque, já que a pista é uma subida e com matagal em volta, o que dificultaria a chegada da polícia. Um caminhão-baú que estava na frente teria freado bruscamente e obrigou o veículo a parar.
Em seguida, o carro-forte foi abordado por homens em outros dois automóveis, que começaram a atirar com fuzis. Os criminosos colocaram explosivos no veículo, mas apenas um explodiu.
“Eles não conseguiram explodir o veículo totalmente e por isso fugiram sem levar nada. Agora começamos a investigação para identificar os suspeitos”, afirma o delegado Wilson Carlos Frazão.
A Polícia Rodoviária também informou que no local do ataque alguns explosivos ficaram espalhados na pista, sem terem sido detonados. A suspeita é que eles estariam úmidos. Por isso, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado para recolher o material.
Equipes das polícia Militar, Rodoviária e Civil foram ao local onde o carro-forte ficou após o ataque. Peritos da Polícia Civil encontraram em volta do carro-forte 13 cápsulas de fuzil deflagradas.
As polícias Militar e Rodoviária da região de Marília fizeram buscas para encontrar os criminosos, que fugiram. “Existe a suspeita de que eles estejam ainda às margens da rodovia”, finaliza o delegado.