Celebrado todo dia 5 de maio, o Dia Mundial de Higienização das Mãos foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reforçar a necessidade desse tipo ação na prevenção das infecções hospitalares e na garantia de segurança ao paciente. Em 2018, a Campanha Mundial Salve Vidas: Higienize suas mãos, estimulada pela OMS, traz como tema: “Está em suas mãos prevenir a sepse na assistência à saúde”.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde cerca de 500 mil pacientes são infectados, diariamente, ao redor do mundo, e 16 milhões de pacientes morrem por ano, vítimas de infecções relacionadas a assistência à saúde – mais do que a AIDS, a tuberculose e a malária juntas. “No Brasil, apesar de ser obrigatório a notificação sobre o número de mortes e complicações causadas por infecções hospitalares, o movimento dos hospitais em relação a isso ainda é tímido. Segundo a própria Anvisa a análise dos resultados apresentados deve ser feita com ressalvas, já que alguns hospitais apresentam taxas zeradas de infecção, podendo indicar por exemplo, subnotificação. Por isso, além de ainda não ser possível detalhar o cenário brasileiro, também não se torna simples transformar esse ato em rotina em nosso dia a dia”, esclarece Tatiana Freitas, Mestre em enfermagem (UFF) e Especialista de produto da linha de Prevenção de Infecção da B. Braun.
Para Tatiana, a higienização correta das mãos, mesmo ainda sendo um tabu dentro do ambiente hospitalar, é a medida mais simples e eficaz na prevenção de infecções relacionadas à saúde. “O grande desafio dos hospitais é a adesão efetiva à higiene das mãos e a sua manutenção. Pelo menos 70% das infecções relacionais a assistência à saúde, poderiam ser evitadas. Estudos já apontaram que, para cada um dólar investido no programa de higiene das mãos, há uma economia de US$ 23,70 no orçamento do hospital “, completa.
A especialista ainda esclarece que caso não haja sujidade aparente nas mãos, o álcool gel é a melhor opção para uma higienização efetiva. “O álcool tem uma importante ação contra os multirresistentes. Além disso, essa técnica utiliza menos tempo e contribui na redução dos gastos, com água, dentro dos hospitais. Tatiana lembra que, ainda existem alguns fatores importante vistos na estratégia multimodal, muitos hospitais hoje possuem dificuldades na implementação do programa: infraestrutura, produtos de qualidade, educação e treinamento etc”.
Ainda segundo a enfermeira, a higiene nas mãos não pode ser algo rotineiro apenas no ambiente hospitalar, mas também quando estamos em casa e até no trabalho. “Com a chegada do frio, é comum às pessoas ficarem mais próximas e em lugares fechados, facilitando a disseminação de algumas doenças transmitidas pelo ar. E nesta época as principais doenças são as infecções respiratórias como, por exemplo, a gripe. Por isso a importância de mantermos a atenção total a Higiene das mãos. Não importa qual seja o ambiente todos os profissionais devem higienizar suas mãos, sempre preferindo o uso do álcool”, finaliza.
A B. Braun possui uma linha completa para a higiene de mãos que, em virtude de suas propriedades inovadoras, é capaz de atingir os requisitos descritos como efetividade, tempo de aplicação curto e alta tolerância da pele facilitando assim a adesão à prática. Além de ser um importante aliado no combate às infecções hospitalares, o Softalind Visco Rub, álcool gel da B. Braun para fricção antisséptica das mãos, auxilia também no combate à gripe H1N1. Composto de etanol e n-propanol, o produto é testado contra o vírus H1N1 e pode reduzir as chances de transmissão caso a higienização das mãos seja realizada corretamente.
A OMS recomenda que a higiene correta das mãos deve ser realizada da seguinte maneira: colocar uma quantidade de álcool gel na palma das mãos (suficiente para antigir todas as superfícies) esfregar bem o dorso, a palma, os dedos, os interdígitos, isto é, o vão dos dedos, e os polegares. É preciso tomar cuidado também com a área das pontas dos dedos e embaixo das unhas.