O fotojornalista Eduardo Fortes (33), que viveu Caiabu, Mariápolis e Adamantina, atua profissionalmente com destaque no mercado do fotojornalismo e decidiu lançar-se um projeto pessoal voltado à fotografia da natureza.
Apaixonado pelos bichos, ele acumula uma bagagem com mais de mil fotos de 250 espécies diferentes, muitas das quais publicadas em veículos de comunicação do Brasil e livros especializados no Exterior. Essa abordagem e sua incursão na natureza foram destaques no portal Terra da Gente/G1.
Edu Fortes nasceu em Campinas. No final dos anos 80 sua família mudou-se para Caiabu, depois Mariápolis e Adamantina, onde iniciou o curso de jornalismo na UniFAI. Transferiu o curso indo morar em seguida em Hortolândia, Americana, retornou a Campinas, morou em Rouen (França), voltou a Campinas e hoje mora em Fortaleza (CE).
A sensibilidade para a fotografia foi percebida ainda na adolescência, na faixa dos 16 anos, ainda em Mariápolis, quando registrava a natureza ao seu redor, em um cenário predominantemente rural, banhado pelas águas do Rio do Peixe.
Segundo o Terra da Gente/G1, com o passar do tempo e com o objetivo profissional alcançado, o que era natural virou um refúgio, para se conectar consigo mesmo. Nas matas, parques e reservas, as lentes de Edu Fortes encontram a verdade. “Fotografar a natureza é como fazer uma viagem interna que me faz estar em paz. E acredito que unir a fotografia e a natureza é uma forma de preservação”, afirma o fotojornalista.
Ele contou ainda que em uma das suas viagens pelo Brasil, rodou 9 mil quilômetros priorizando o contato com a natureza. Já passou por cenários inesquecíveis, como o Jalapão (Tocantins) e a Serra Geral (Região Sul).
No desafio de fotografar, Edu Fortes pontua as diferenças na captura de cenas do cotidiano e de pessoas, e aquelas capturadas em cenários mata adentro. “Na natureza tudo se torna tranquilo e objetivo, as regras são claras e abertas”, disse ao Terra da Gente/G1. Além disso, segundo o portal, o profissional conta que fotografar animais é o mesmo que eternizar a essência da vida. “Os bichos não mentem, e não escondem nada”, completa.
Mesmo com todo o portfólio de imagens extraídas da natureza, Edu Fortes vive a expectativa de fotografar o pato-mergulhão, considerado o embaixador das águas brasileiras. “Por perder algumas oportunidades de fotografá-lo e por saber da importância da espécie, fico com o gosto de que preciso registrar antes que ele se vá”, revelou ao Terra da Gente/G1.
Com sua trajetória alcançando novos espaços profissionais Edu Fortes vê de maneira positiva a atuação de fotógrafos amadores que buscam engajamento na fotografia, e faz questão de dividir sua bagagem em oficinas e palestras. Ao Terra da Gente/G1, disse que nessas iniciativas se deparou com experiências motivadoras. “Já dei oficinas e palestras para fotógrafos amadores que demonstraram ter capacidade de fotografar tão bem quanto profissionais”.
Bagagem e reconhecimento
Em seu portfólio na internet, Edu Fortes define sua própria trajetória e o esforço pessoal. “Atuando como fotojornalista ou, como prefiro dizer, cronista visual, passei por vários meios de comunicação. Sem deixar de lado prazeres como a arte e o design digital, hoje trago na bagagem experiência e cultura adquirida dentro e fora do Brasil”, completa.
Ainda de acordo com seu portfólio, Edu Fortes coleciona prêmios como Medalha Hercules Florence, Prêmio Cândido Jornalistas – Parceiros da Saúde Mental, Prêmio FEAC de Fotojornalismo – 2011, Prêmio FEAC de Fotojornalismo – 2017, e a seleção do curta Puta Dei para a 11ª Mostra Curta Audiovisual.