Geraldo Alckmin admite que o melhor para o PSDB é que Aécio Neves não seja candidato em outubro. Presidente nacional do partido e pré-candidato à presidência da República, ele foi entrevistado com exclusividade na Rádio Bandeirantes na manhã desta quarta-feira.
Alckmin afirmou que a decisão entrar ou não na disputa por vaga no Legislativo por causa do foro privilegiado será do próprio Aécio. Por 5 votos a 0, o Supremo tornou Aécio Neves réu por corrupção, e a denúncia de obstrução de Justiça também foi aceita. Ao ser questionado se isso não representa uma “mancha” para o PSDB, Geraldo Alckmin citou o poeta Olavo Bilac.
Para o ex-governador de São Paulo, não se pode comparar a situação de Aécio Neves com a de Lula. Alckmin lembrou que um já foi condenado e ou outro não. Além disso, segundo ele, PT e PSDB têm posturas distintas em casos como esses.
O pré-candidato tucano à presidência da República garantiu estar costurando uma boa aliança, mas não quis dar detalhes. Ao comentar o último Datafolha, em que aparece com média de 8% das intenções de voto, disse que a eleição será decidida na reta final.
Apontado como destaque da pesquisa, Joaquim Barbosa passou a ter o nome cogitado para alianças com vários pré-candidatos. Alckmin foi questionado na entrevista à Rádio Bandeirantes se pensa em ter o ex-presidente do Supremo ao lado dele na campanha.
Alckmin disse ainda que pretende “levar uma palavra mostrando que o Brasil tem condições de crescer e gerar empregos”. Ele conversou com os jornalistas José Paulo de Andrade, Salomão Ésper, Rafael Colombo e Pedro Campos no “Jornal Gente”.