O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias compostas por pessoas com mais de 60 anos de idade, registrou inflação de 0,89% no primeiro trimestre do ano. O IPC-3i acumula inflação de 3,30% em 12 meses. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (11), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A taxa do IPC-3i no primeiro trimestre é inferior ao Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas etárias e que ficou em 1,03%. O acumulado em 12 meses pelo IPC-3i, no entanto, é superior ao IPC-BR (2,76%). O IPC-3i do primeiro trimestre deste ano é inferior ao índice de verificado no último trimestre de 2017. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice acusaram queda em suas taxas de variação nesse período.
Efeitos da deflação
A principal contribuição partiu do grupo habitação, que passou de 1,21% para 0,07%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi tarifa de eletricidade residencial, com deflação (queda de preços) de 2,05%, no primeiro trimestre, ante 4,14%, no anterior.
Contribuíram também para o decréscimo da taxa do IPC-3i os grupos transportes (2,51% para 1,61%), educação, leitura e recreação (1,11% para 0,73%), comunicação (0,20% para -0,13%) e despesas diversas (0,65% para 0,62%).
Em contrapartida, tiveram alta os grupos alimentação (0,45% para 1,41%), saúde e cuidados pessoais (1,47% para 1,59%) e vestuário (-0,07% para -0,02%).