Itens arrecadados já são suficientes para atender as famílias vitimadas no desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, antiga sede da Polícia Federal. O excedente poderá ser direcionado para outras ações assistenciais e atendimentos emergenciais.

 

Desde o início da manhã desta terça-feira, 01 de maio, quando teve início o trabalho de recolhimento e triagem de doações para as vítimas do prédio que desabou no Largo do Paissandu, os carrinhos de transporte de doações da Cruz Vermelha não pararam de correr pela sede da entidade com as dezenas de itens que ininterruptamente estão sendo trazidos pelos moradores da cidade

“A resposta da população foi excelente e surpreendente”, disse Aline Rosa, gerente de Projetos Sociais e Voluntariado da Cruz Vermelha de São Paulo. “As doações ainda estão chegando, mas já contabilizam mais de 5 toneladas e devem ser suficientes para dar o apoio necessário para essas famílias nesse momento tão sensível”, completou.

A maior parte das doações recebidas na sede da entidade foram de roupas e alimentos, mas há também uma quantidade significativa de fraldas, água e itens de higiene pessoal. “Nossa atuação foi concentrada na captação e triagem destes itens, para que eles estivessem tão logo à disposição da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), que já iniciou a retirada dos itens e é a responsável pela entrega para as famílias”, completou Aline.

 

Voluntários

Na operação de hoje, a Cruz Vermelha contou com o trabalho de 65 homens e mulheres que fazem parte do quadro de voluntários da instituição.

Por conta do grande volume arrecadado, a entidade precisará do apoio de mais voluntários. Quem quiser ajudar deverá comparecer na sede da Cruz Vermelha – Av. Moreira Guimarães, 699, com um documento e se cadastrar para a ação.

Tanto para o cadastramento, como para a entrega de novas doações, o horário de atendimento na entidade será das 9h às 18h.