Os criadores de bovídeos (bovinos e bubalinos) das 4.150 propriedades rurais das 16 cidades da região (Mariápolis a Panorama) vinculadas ao Escritório da Defesa Agropecuária (EDA) de Dracena deverão imunizar cerca de 370 mil cabeças na 1ª Etapa da Campanha Contra a Febre Aftosa de 2018.
Segundo o médico veterinário do Escritório da Defesa Agropecuária (EDA), Marcelo Kenji Yoshida, os animais deverão ser vacinados pelos criadores entre o período do dia 1º a 31 de maio.
Ainda conforme ele houve crescimento no número do rebanho na região, passando de 367 mil cabeças a 370, que corresponde a 0,82%. Marcelo disse que na segunda etapa de vacinação contra a doença no ano passado, o índice de imunização chegou a 99,98%, no qual abrangeu 367.146 mil animais.
O médico veterinário do EDA ressaltou que todas as faixas etárias do rebanho de gado deverão ser imunizadas de forma obrigatória, ao contrário no mesmo período do ano anterior, em que os animais de até 24 meses de idade deveriam ser vacinados.
A mudança ocorreu devido à necessidade de igualar a Campanha de Vacinação com outras unidades da federação brasileira.
Serão realizadas vacinações assistidas e fiscalizadas. Nas vacinações assistidas os proprietários notificados deverão vacinar com dia e hora marcada, acompanhado do servidor público do Departamento de Defesa Animal que permanecerá do início até o término da atividade. O proprietário deverá estar com os animais prontos para vacinar. Serão verificadas as condições de armazenamento da vacina, a dosagem aplicada, no caso 5 ml, entre outros pontos importantes para manter a qualidade da atividade.
Após a aplicação da vacina, Marcelo salientou que deverá ser feita a declaração obrigatória sobre as informações dos animais, criador e da propriedade através do sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedav) ou nas unidades dos Escritórios da Defesa Agropecuária (EDA).
Em caso do criador de bovídeos perder o prazo de vacinação do rebanho, estará sujeito a pagar uma multa no valor de cinco UFESPs (R$ 128,50) por cabeça, além da taxa de declaração não informada do animal no valor três UFESPs (R$ 77,10).
“Evita a doença entrar no Estado e é uma forma de avaliar a saúde dos animais”, disse o médico veterinário, sobre a importância da imunização contra a febre a aftosa.