Dois casos confirmados e um em aberto (suspeito). Assim termina 2018 no quadro de pessoas contaminadas pelo vírus H1N1, que transmite a chamada gripe suína.
A enfermeira da Vigilâcia Epidemiológica, Camila Silva, destaca que o caso em aberto é de um morador de outra cidade, mas o exame foi coletado em Osvaldo Cruz e por isso está sob investigação da Secretaria de Saúde local.
“O vírus é circulante e também existe na época de verão. Desta maneira emitimos um alerta para estimular ações de prevenção, que vão além de manter o calendário vacinal em dia”, disse Camila.
Como a transmissão da H1N1 ocorre da mesma forma que na gripe comum, o melhor a fazer para evitar a contaminação é higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel ao longo do dia, evitar a aglomeração de pessoas, principalmente em ambientes fechados; não compartilhar copos, garrafas, talheres, toalhas e outros objetos pessoais; evitar tocar olhos, nariz ou bocas sem lavar as mãos.
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“Além de adotar esses cuidados, as pessoas devem participar da campanha de vacinação realizada pela rede pública de saúde no meio do ano. A vacina não está disponível atualmente, mas lembramos que em épocas de campanha ela é gratuita para aqueles com maior risco de consequências graves à infecção, ou seja, idosos acima de 60 anos; crianças de seis meses a cinco anos; gestantes; mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias; trabalhadores de saúde; professores; indígenas e pessoas privadas de liberdade”, enfatizou a enfermeira.
Sobre a doença
A H1N1 é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade. A infecção geralmente é autolimitada, mas pode apresentar-se de forma grave. O causador da doença é um vírus subtipo de influenza A, resultado da combinação de segmentos genéticos dos vírus das gripes humana, aviária e suína.
Todos os sintomas da gripe comum no H1N1 ficam mais fortes, mas falta de ar e dor no tórax são mais frequentes nas infecções causadas por este novo vírus. Os sinais comuns a ambas são conhecidos pela maioria da população: febre, dor de cabeça, calafrios, coriza, dor de garganta, vermelhidão nos olhos e, às vezes, diarréia e vômito.
Qualquer medicação só deve ser tomada sob a devida orientação médica.