De acordo com estudo da Fundação Seade, embora tenha perdido participação em relação a 2002, a cidade de São Paulo permanece no topo da lista dos 20 municípios com maior contribuição no Produto Interno Bruto – PIB do Estado em 2016. Osasco registrou o avanço mais acentuado, passando da 6ª para a 2ª colocação (de 2,4% para 3,7%). Os maiores recuos, depois da capital, foram observados em São Bernardo do Campo, que passou de 2º para 6º lugar (de 3,0% para 2,1%), e São José dos Campos, que regrediu de 4º para 8º (de 2,6% para 1,8%). Campinas permaneceu estável em 3º lugar e Jundiaí cresceu na sua participação, progredindo da 10ª para a 7ª posição. Diadema saiu do ranking, cedendo lugar para Mogi das Cruzes, que passou a ocupar o 17º lugar.
A participação das Regiões Metropolitanas – RM no PIB do Estado teve leve oscilação, passando de 79,7% para 77,7%, enquanto as Aglomerações Urbanas de Jundiaí e Piracicaba cresceram, especialmente a primeira, que avançou de 2,0% para 3,2%. Apesar de a concentração do PIB metropolitano não ter se alterado de forma significativa, entre os setores de atividades constata-se queda considerável do Valor Adicionado industrial, que passou de 77,9% para 70,0%, sobretudo em razão do comportamento da RM de São Paulo e da RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Mesmo com o avanço da indústria nas RMs de Campinas e Sorocaba e nas Aglomerações de Jundiaí e Piracicaba, o destaque foi o crescimento do setor nos demais municípios, passando de 15,3% a 21,8%.
Em relação ao PIB per capita, entre 2002 e 2016, Paulínia manteve o 1º lugar no ranking dos 20 principais municípios em relação ao PIB per capita, destacando-se também o avanço de Gavião Peixoto, que passou da 13ª para a 6ª posição, e Louveira, que avançou da 7ª para a 4ª. Chama atenção, ainda, a entrada no ranking de pequenos municípios, especialmente Brejo Alegre, que saltou do 457º para o 2º lugar, Sebastianópolis do Sul, que progrediu do 208º para o 3º lugar, e Meridiano, elevando-se do 292º para o 5º lugar.
O PIB dos municípios paulistas é calculado pela Fundação Seade desde 1998, no âmbito de um projeto nacional coordenado pelo IBGE. Como a mesma metodologia é adotada em todo o país, é possível comparar o PIB dos municípios paulistas com o dos demais Estados.
Veja os mapas e os gráficos do PIB de 2002 a 2016 dos municípios paulistas: