Na hora do troco, a falta de moedas já é bem conhecida dos comerciantes. Estudo do Banco Central (BC), divulgado no ano passado, apontou que parte da população brasileira ainda tem o hábito de guardar moedas em casa: 19,3% da população guardam moedas por mais de seis meses. Ainda de acordo com o estudo “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, 56,2% usam o dinheiro guardado no cofrinho para compras e pagamentos.
O estudo vem de encontro com a opinião de José Geraldo Gimenez, proprietário de uma casa lotérica, no centro em Dracena. Para ele, o hábito de guardar moedas e o comportamento de muitas pessoas que não gostam de carregar moedas são os principais responsáveis pelo sumiço dos níqueis. “Tem dia que ficamos sem nenhuma moedinha, a dificuldade é geral, conseguir notas de R$ 2 e R$ 5 também está difícil, e aqui na lotérica precisamos muito de troco para os jogos e o pagamento de contas”, revelou.
Já Luis Carlos Scaliante, proprietário de uma papelaria na área central, ressaltou o sumiço das moedas de R$ 0,05; R$ 0,10; R$ 0,50 e R$ 1,00. Quando realmente está sem troco, o comerciante recorre às sorveterias e aos bancos. “No fim do ano passado, tivemos dificuldades em encontrar notas de R$ 5”, comentou.