O meia Jadson é a esperança de criatividade do Corinthians no duelo desta quinta-feira, contra o Racing-ARG, às 21h30 (de Brasília), na Arena, mas precisa que os companheiros tenham “cabeça fria” para desempenhar o seu futebol. Preocupado com a “catimba” do adversário, o armador pediu que a equipe não tente responder as possíveis provocações dos argentinos. Para ele, o atleta brasileiro não consegue responder à altura.
“Quando você vai jogar a Libertadores, a Sul-Americana, às vezes os jogadores não só da Argentina, mas do Chile, Colombia, têm essa manha de irritar que a gente não tem”, disse o camisa 10, citando alguns exemplos recentes de situação em que saiu irritado do gramado.
“Me lembro bem do jogo contra o Racing, Colo-Colo no ano passado, na Libertadores, goleiro demorava muito tempo para repor. Uma eternidade para bater o tiro de meta. A gente tem que estar concentrado para jogar bola e esquecer essa parte aí”, continuou Jadson, bastante elogioso ao adversário, atual líder do Campeonato Argentino e responsável pela eliminação do Timão na edição 2017 do torneio.
“Então, a equipe deles é uma equipe já formada, vem liderando o Argentino, jogo duro. Equipe entrosada e a gente está buscando o aperfeiçoamento nos jogos. Nos últimos dois a gente deixou a desejar um pouco, estamos trabalhando para que melhore. Conseguir a vitória para ganhar confiança novamente”, avaliou.
Para Jadson, o clube tem de pegar como exemplo os duelos contra os argentinos de dois anos atrás, já que é bem provável um cenário semelhante ao daquela disputa. Na ocasião, empate por 1 a 1 em Itaquera, 0 a 0 na Argentina e classificação para o adversário.
“Ano retrasado, né, empatou 1 a 1 e 0 a 0 fora, sabemos que é um time encardido, que briga muito, não desiste, a mesma característica nossa. Tem que igualar na vontade, dedicação, parte tática, e com a bola jogar bem para a gente conseguir levar vantagem”, concluiu.