A consultora em nutrição da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), Marcela Tardioli, explica que entre o intervalo da última refeição e a primeira do dia seguinte, há um longo período em jejum (possivelmente de 8 a 12 horas). “Durante o sono, nosso organismo continua gastando energia para manter suas funções básicas como respiração, funcionamento do coração e circulação. Sendo assim, é essencial reabastecer o corpo ao acordar e repor energia para iniciar um dia ativo e produtivo”, diz a especialista.
De acordo a Sban (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição), pessoas que não possuem o hábito de realizar essa refeição tendem a ingerir quantidades insuficientes de vitaminas, ácido fólico, cálcio, ferro e outros nutrientes essenciais para o corpo. Por isso, na hora de escolher o que comer no café da manhã, o ideal é ingerir um pouco de cada grupo alimentar, que são carboidratos, proteínas e gorduras com o objetivo de uma refeição equilibrada. “Uma fatia de pão de forma integral e uma fruta ou iogurte com algum cereal contêm fibras que ajudam a regular o intestino”, explica.
Para quem optar por pular o café da manhã, a nutricionista alerta que essa ação obriga o organismo a utilizar fontes internas de energia e pode prejudicar a função cerebral cognitiva (interfere nas habilidades e na memória). “A pessoa poderá ter alguns sintomas como tonturas, dor de cabeça, além de ter mais fome e querer comer em outros horários, deixando o indivíduo mais propenso a ganhar peso. Lembrando que esses sintomas variam de acordo com a capacidade de cada indivíduo durante o período de jejum prolongado”, aponta Marcela.
Redação Bonde com Assessoria de Imprensa