No Brasil 47% da população não pratica atividade física suficiente para se manter saudável, de acordo com estudo da OMS. Para entender por que tantos brasileiros são sedentários, a Freeletics, startup de exercícios físicos com uso de inteligência artificial, produziu o 1º Mapa Nacional do Impacto da Tecnologia no Esporte e Sedentarismo, pesquisa que ouviu 2046 brasileiros, das 5 regiões do país, que executam alguma atividade física de 0 até 2 vezes por semana, para entender o que afasta a população de um estilo de vida mais saudável.
A pesquisa concluiu que 74% dos brasileiros que não praticam exercícios frequentemente acreditam que poder se exercitar em qualquer hora ou lugar seria muito mais estimulante do que as fórmulas padrões do mercado, baseada em aulas e locais específicos.
Além disso, 79% dos pesquisados têm interesse em buscar treinos personalizados, que atendam diretamente suas principais necessidades e 73% deles acreditam que se exercitar junto a um treinador melhoraria muito os resultados. No entanto, 61% não estão dispostas a pagar por esse aconselhamento profissional com os valores praticados atualmente.
Na pesquisa, a falta de motivação própria foi elencada como principal justificativa para 53% das pessoas não se exercitarem com a frequência adequada. Diante disso, a tecnologia surge como solução para inovar na prática de atividades físicas: 40% dos entrevistados prefeririam seguir os exercícios propostos por um aplicativo do que frequentar uma academia, e apenas 18% dos ouvidos acreditam que os aplicativos não seriam tão efetivos quanto os exercícios realizados em academias tradicionais
“As inovações tecnológicas têm facilitado a vida das pessoas em diversas áreas. Poder fazer exercícios físicos a qualquer hora do dia, em qualquer lugar e com um personal trainer digital disponível no próprio bolso é uma mudança muito interessante na forma como as pessoas se exercitam. Estamos muito felizes que os brasileiros têm participado cada vez mas dessa mudança”, afirma Daniel Sobhani, CEO do Freeletics.
Já 46% dos entrevistados disseram que a falta de tempo os impedem de se exercitar regularmente. A terceira causa mais apontada pelos entrevistados foi o alto custo das academias.
O que motiva os sedentários a mudar de vida?
Metade dos ouvidos pela pesquisa disse que ter liberdade de inserir os treinos em qualquer momento da rotina faria-os se exercitarem com mais frequência e 45% deles apontaram academias com preços mais baixos como um fator decisivo para praticarem exercícios físicos. A mobilidade de treinar em qualquer local e o acesso treinos personalizados foram, respectivamente, as motivações citadas por 36% e 35% dos entrevistados.
Outro desejo de 73% dos entrevistados na pesquisa, porém, é de que os aplicativos de exercícios também ajudassem a controlar a alimentação. Nesse sentido, no mercado brasileiro, o único que faz esse trabalho integrado com a nova rotina esportiva é o é o Freeletics Nutrition, que atua como um nutricionista digital integrado com as plataformas de treino, que constrói toda a rotina de alimentação saudável dos atletas.
Aporte multimilionário e foco no Brasil
A startup fitness alemã Freeletics atingiu em dezembro de 2018 a marca de 32 milhões de usuários no mundo. No mesmo mês, foi concluído um processo que injetou 45 milhões de dólares na empresa para potencializar uma expansão global acelerada, customizando os aplicativos da marca às necessidades de cada mercado mundial, incluindo o Brasil.
Por aqui, a marca conta com milhões de usuários e opera com os aplicativos de exercícios: Freeletics, para treinos funcionais de alta intensidade usando o peso do próprio corpo e pesos, Freeletics Running, para treinos com corridas intervaladas, e Freeletics Gym, que eleva a experiência do treino em academias, além do nutricionista digital, integrado com o os apps de treino, Freeletics Nutrition.