O ano de 2019 terá sua terceria superlua nesta quarta-feira (20), a partir das 22h43. O fenômeno recebe esse nome porque o satélite natural do planeta Terra fica com um brilho mais intenso e maior do que nos demais dias.
“Quando a lua passa pelo perigeu, o ponto de sua órbita que fica mais próxima da Terra, recebe o nome popular de superlua. Nessa situação, o brilho pode ficar até 15% mais intenso”, explica o professor do departamento de Astronomia da USP Roberto Costa.
Apesar de ser algo aparentemente extraordinário, a superlua acontece com uma certa frequência. Em janeiro e em fevereiro deste ano, a lua também surgiu maior e mais brilhante no céu.
“Os locais onde existe muita poluição lumiosa, como nas grandes cidades, pode ser pouco perceptível o brilho extra da lua. O ideal, para uma boa observação, é ir até uma região mais distante da luz artificial e com o céu mais limpo”, orienta o professor.
A superlua também tem impacto direto nas mares. Costa explica que a maré alta fica mais alta e a maré baixa fica mais baixa nesse dia.
Na quarta-feira também acontece o equinócio, que marca o fim do verão e o início do outono no hemisfério sul e o fim do inverno e o início da primavera no hemisfério norte, mas não há uma ligação.
“A superlua tem relação com a órbita da Lua ao redor da Terra e o equinócio está ligado à orbita do planeta ao redor do Sol” explica o especialista.