No próximo dia 7 de abril é celebrado o Dia Mundial da Saúde, que tem como objetivo conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde – em todas as faixas etárias. Porém, quando falamos de pessoas com mais idade esse cuidado deve ser dobrado, visto que o número de idosos cresceu muito no Brasil nos últimos anos. Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2030 o país terá a quinta população mais idosa do mundo.

Doenças silenciosas, como hipertensão e diabetes tipo 2, além de sedentarismo e solidão, são fatores que podem prejudicar a vida saudável dos idosos. A demora no diagnóstico de problemas cardíacos e demais doenças também pode atrapalhar o bem-estar deles. No entanto, os avanços da medicina podem ajudar: a Medicina Nuclear, por exemplo, é cada vez mais procurada no Brasil e permite diagnósticos precoces de diversos problemas de saúde. Estima-se que a especialidade atenda cerca de dois milhões de pessoas – de todas as idades – por ano no país.

Com medicamentos e equipamentos de alta tecnologia, a especialidade permite melhor precisão no diagnóstico e tratamento de doenças como o câncer, problemas cardíacos, neurológicos, entre outros. “A Medicina Nuclear permite avaliar o avanço inicial da doença e a resposta ao tratamento, investigar reincidências e validar o uso de algumas terapias”, comenta o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da Dimen SP (www.dimen.com.br).

Medicina Nuclear no diagnóstico de problemas cardíacos

Existem exames cardiológicos que atuam na detecção de condições cardíacas, mas, como em alguns casos como o do teste ergométrico, o resultado pode apresentar alterações, inclusive, pelo uso frequente de medicamentos – prática comum entre idosos. Para um diagnóstico preciso, a Medicina Nuclear pode auxiliar: a cintilografia de perfusão miocárdica, por exemplo, é um exame que avalia a circulação sanguínea realizada pelas artérias. A avaliação é feita em repouso – com a administração endovenosa de um material com baixa radioatividade – e em estresse – seja por atividade física em esteira ergométrica ou simulação desta por meio de medicamentos para os casos em que o paciente não consiga realizar o esforço físico (por dificuldades motoras, por exemplo). (Com informações assessoria de imprensa)