Nos últimos anos, o interesse das pessoas por energia solar e, consequentemente, a procura por painéis solares, têm crescido. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), as previsões apontam para um aumento em 44% da geração de energia solar ainda neste ano.
Em Dracena, a Apae, instalou o sistema de produção de energia fotovoltaica com 48 placas solares, que irá permitir economia significativa, mas não irá suprir toda a necessidade. “Atualmente a economia vai girar em torno de 3 a 4 mil reais mensais, ou seja, vamos apenas diminuir nosso gasto com energia (mas é uma diminuição significativa); com a instalação da outra parte – mais 48 placas -, aí sim, economizaremos os 7 mil reais mensais de energia”, explica o presidente da Apae, Paulo Roberto de Mendonça Sampaio.
O presidente da Apae relata que desde que assumiu a presidência o valor da conta de energia elétrica era algo que incomodava. “Pagávamos em torno de 6 a 7 mil reais mensais de energia; daí surgiu a ideia de colocarmos na Apae tal sistema; nos inspiramos na ideia do Colégio Objetivo de Dracena, que também instalou tal sistema de produção de energia”, conta.
A aquisição do sistema de energia foi possível por meio de cadastro no Ministério Público do Trabalho, de Presidente Prudente, com apresentações de projeto e da documentação contábil/fiscal da entidade. “Nos cadastramos, assim como todas as entidades fazem nas varas judiciais, para o recebimento de valores pecuniários a que as partes dos processos são condenadas; porém, esse cadastro se deu no Ministério Público do Trabalho, de Presidente Prudente; e para tal conquista apresentamos o projeto e a nossa documentação contábil/fiscal, a qual tem que estar toda em dia, caso contrário o recurso é negado” revela.
Ainda de acordo com o presidente, a entidade recebeu R$ 60 mil para o projeto. “Recebemos em torno de 60 mil reais, para efetuarmos a instalação de metade dos equipamentos necessários à produção de energia elétrica suficiente para suprir toda a entidade; já se encontra em trâmite um segundo projeto, complementar do primeiro, para a instalação de outra parte dos equipamentos, para aí sim, produzirmos energia suficiente para a entidade”, explica.
O sistema é montado no local e no caso na entidade, a instalação foi feita por uma empresa de Adamantina que foi contratada para o fornecimento dos materiais e instalação dos mesmos.
A Apae deve reduzir os custos com energia elétrica, mas continuará utilizando também. “Nos dias em que não tivermos uma luminosidade boa (dias nublados, por exemplo), o sistema gera menos energia; no período noturno o sistema não gera energia alguma (a energia é produzida não pela luz solar, mas sim pela luz captada pelas placas); assim sempre um pouco de energia das redes será necessário consumirmos (mas muito pouco)” avalia.