Você sabia que existem vacinas que são recomendadas para as gestantes? Uma delas é a vacina que previne contra difteria, tétano e coqueluche (dTpa)1. A coqueluche é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis, que compromete o aparelho respiratório humano.2 A doença é transmitida facilmente de pessoa para pessoa, e os bebês de até seis meses de idade, que ainda não completaram o esquema primário de vacinação com DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche), são mais suscetíveis a doença.2

Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), atualizado em fevereiro de 2019, apontam que, no Brasil em 2018, a cobertura vacinal contra coqueluche (dTpa) nas gestantes chegou a apenas 59% aproximadamente, apesar da vacina ser disponibilizada para esse público nos postos de saúde.3,9,12

“O ideal seria imunizar 95% das gestantes. Mas ainda há muita falta de conhecimento sobre a importância dessa vacina para a saúde da mãe e do bebê. Nos primeiros meses de vida, os bebês ainda não completaram o esquema primário de vacinação, por isso são mais suscetíveis a infecções. É importante a prevenção da doença através da vacinação, e que ela seja repetida a cada gravidez”, afirma Dra. Bárbara Furtado, pediatra e gerente médica de vacinas da GSK.

Confira seis informações importantes sobre a coqueluche que podem ajudar a proteger as gestantes e os bebês.

1 – Por que as gestantes precisam se vacinar?

Algumas doenças podem acometer as mães e os bebês durante a gestação, período em que estão suscetíveis a infecções.3 O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), disponibiliza quatro vacinas para gestantes: dTpa (difteria, tétano e coqueluche); dT (difteria e tétano); hepatite B; e influenza (contra gripe).3,9,11 As vacinas recomendadas para gestantes tem um perfil de segurança conhecido e a vacinação é indicada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).1,3,9,10,11

2 – As mães podem transmitir coqueluche para seus bebês?

Sim, as mães são a fonte de infecção mais comum da coqueluche em lactentes, sendo responsáveis pela transmissão, em aproximadamente, 37% dos casos.5 A transmissão ocorre através do contato direto entre pessoas, por meio de gotículas de saliva.2 A vacinação é uma das principais formas de prevenção da coqueluche para a mãe e o bebê.2,4

3 – A coqueluche pode levar à óbito?

A coqueluche é uma importante causa de mortalidade infantil.2 A maioria dos casos e óbitos se concentra em crianças menores de um ano de idade, especialmente nos primeiros seis meses de vida.2 Os bebês até os seis meses de idade ainda não completaram o esquema primário de vacinação com a vacina DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche), e por isso estão mais suscetíveis à infecção pela Bordetella pertussis.2

4 – Quais são os sintomas da doença?

Os primeiros sintomas podem durar de 1 a 2 semanas e, geralmente, incluem: coriza, febre baixa, tosse leve e ocasional e apneia (em bebês).6 Além disso, a coqueluche, em seus estágios iniciais, pode ser confundida com um resfriado comum. Geralmente ela não é diagnosticada até que os sintomas mais severos apareçam.6 As complicações da coqueluche podem incluir sinusite, pneumonia, otite média, perda de peso, incontinência urinária, fratura de costela e desmaio.Mais de 90% das crianças menores de 2 meses infectados pela coqueluche são hospitalizadas devido a complicações associadas à doença.8

5 – Qual a principal forma de prevenção?

A vacinação é considerada uma forma efetiva na prevenção da doença.2,4 Segundo o Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é recomendado para as gestantes, a partir da 20ª semana de gestação, uma dose da vacina dTpa (difteria, tétano e pertussis acelular).9 A vacina deve ser tomada a cada gestação.9 Além do PNI, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também recomendam a vacinação com dTpa a partir da 20ª semana de gestação, a cada gestação.1,9,10

Gestantes nunca vacinadas e/ou com o histórico vacinal desconhecido, recomenda-se pelo menos duas doses de dT e uma dose de dTpa. Deve-se apenas garantir que a dTpa seja feita após a 20ª semana de gestação, e que o intervalo entre as doses seja de pelo menos 1 mês.1,9,10

6 – A vacina contra coqueluche é gratuita?

A vacina contra coqueluche (dTpa) é gratuita para as gestantes nos postos de saúde.3 O Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda, a cada gestação, a administração de 1 dose de dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) a partir da 20ª semana de gestação.9

Fórum Vacinas da Gestante

Para incentivar a imunização das gestantes e capacitar os profissionais de saúde que atuam no pré-natal e nas salas de vacinação da Atenção Básica da Saúde Pública, a empresa GSK está realizando uma série de seminários sobre a vacinação no Brasil, com ênfase no calendário vacinal da gestante que é oferecido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O próximo “Fórum Vacinas na Gestante” será realizado nos dias 16 e 17 de maio, em Araraquara (SP).

Iniciado em 2018, os seminários já passaram por mais de 30 cidades como Juiz de Fora, Goiânia, Recife, Fortaleza, Brasília, São Bernardo do Campo, Belém, Joinville, Campo Grande, Ribeirão Preto, Manaus, Vitória, Natal, Aracaju, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, entre outros.

Serviço:

16 e 17 de maio – Araraquara (São Paulo)

Horário: das 8h às 10h; e das 14h às 16h

Local: CEFOR de Arararaquara – Centro de Formação de Recursos Humanos para o Sistema Único de Saúde

Endereço: Avenida Martinho Gerard Rolfsen 827, Araraquara – São Paulo

Sobre a GSK

Uma das indústrias farmacêuticas líderes no mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade de vida humana permitindo que as pessoas façam mais, sintam-se melhor e vivam mais. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.

Referências:

  1. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação SBIm gestante: Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2018/2019 (atualizado até 31/08/2018).  Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim epidemiológico, 2015. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/08/2015-012—Coqueluche-08.12.15.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  3. BRASIL. Ministério da Saúde. Gestantes de todo país devem atualizar caderneta de vacinação. 2018. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/42730-gestantes-de-todo-pais-devem-atualizar-caderneta-de-vacinacao>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  4. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Pertussis. 2018. Disponível em: <http://www.who.int/immunization/diseases/pertussis/en/>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  5. WENDELBOE, A. M. et al. Transmission of bordetella pertussis to young infants. The Pediatr Infectious Disease Journal, 26 (4): 293-299, 2007.
  6. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Pertussis (Whooping Cough). Disponível em: <http://www.cdc.gov/pertussis/about/signs-symptoms.html>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  7. DE SERRES, G. et al. Morbidity of pertussis in adolescents and adults. The Journal of Infectious Diseases, 182(1): 174-9, 2000.
  8. HONG, J. et al. Update on pertussis and pertussis immunization. Korean Journal of Pediatrics, 53(5): 629-633, 2010.
  9. BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação: calendário nacional de vacinação. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  10. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Febrasgo recomenda vacinação com dTpa para as gestantes. 2017. Disponível em: < https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/283-febrasgo-recomenda-vacina-dtpa-para-as-gestantes>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  11. BRASIL. Ministério da Saúde. Informe Técnico: 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/marco/01/Informe-Cp-Influenza-29-02-2019-final.pdf>. Acesso em 8 mar. 2019.
  12. BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “REGIÃO” para Linha, “ANO” para Coluna, “COBERTURAS VACINAIS” para Conteúdo, “2018” para Períodos Disponíveis, selecionar “dTpa GESTANTE” para Imunobiológicos e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Base de dados disponível em:<http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?pni/cnv/cpniuf.def>. Acesso em 07 mar. 2019.