O delegado Alexandre Luengo falou à imprensa sobre a Operação Dom Quixote de ontem, 17, que prendeu dez pessoas, cinco homens e cinco mulheres, acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas e associação ao tráfico, em Dracena. Ele disse que as prisões ocorreram após trabalhos de inteligência e investigações do Centro de Inteligência Policial da Delegacia Seccional de Dracena com o apoio da DIG, da DISE e do GOE.
Participaram cerca de 70 policiais civis de Dracena e unidades da Polícia Civil da região.
Segundo o delegado, o alvo da Polícia era uma mulher que foi monitorada e presa após várias denúncias de que a mesma estava envolvida nos crimes investigados. Alexandre Luengo afirmou ainda que nas investigações surgiram outros indivíduos que estavam associados no tráfico e associação e, inclusive em uma organização criminosa que age dentro e fora dos presídios e apoiavam a comercialização de drogas.
De acordo com o delegado, cada uma das pessoas tinha uma função específica na estruturada organização e a tal mulher apontada nas investigações como alvo principal era a ligação entre os integrantes da facção que estão presos e aqueles que se encontravam em liberdade.
Luengo explicou que o filho dessa mulher está preso em uma unidade prisional. Ressaltou que as investigações prosseguem para descobrir se há o envolvimento de outras pessoas no caso.
Para ele, a Polícia Civil está inicialmente satisfeita com os resultados das investigações.
A prisão da mulher autuada em flagrante pelo crime de tráfico foi convertida em prisão preventiva, conforme informou a assessoria de comunicação da Delegacia Seccional de Dracena. (Marcos Maia especial para o Jornal e Portal Regional).