Após ler a matéria veiculada pelo Jornal Regional “Família dracenense cria vaquinha virtual para realizar transplante de rim da filha de 5 anos”, no último dia 30, um grupo de amigos ficou comovido e decidiu ajudar a família a arrecadar recursos promovendo o evento Solidariedade em Duas Rodas – em prol da Alícia, no sábado, 18, na sede do Drack Riders Motoclube, na avenida José Bonifácio nº 2132, das 15h às 23h.
De acordo com Jayme Nakano, presidente do Drack Riders Motoclube, a ideia é unir o útil ao agradável numa tarde de muita música e entrada franca. “Já temos confirmadas a bandas Gravata Fake e Barão Vermelho Cover, que se apresentarão gratuitamente e teremos o que chamamos de palco livre quando os músicos se apresentam ao longo do evento”, adiantou.
O evento é aberto ao público e no local haverá uma “caixinha” para doações. Nakano destacou o apoio dos motoclubes de Dracena e de Tupi Paulista: Terra Azul Motoclube, Filhos do Leão, Caverna do Adulão e Solidários de Tupi Paulista e dos músicos pelo trabalho solidário.
SERVIÇO – Solidariedade em Duas Rodas – em prol da Alícia, será no sábado, 18, na sede do Drack Riders Motoclube, na avenida José Bonifácio nº 2132, das 15h às 23h, com shows das bandas Gravata Fake e Barão Vermelho Cover e outros músicos. O evento é aberto ao público e haverá uma caixinha para doações de dinheiro.
RELEMBRE O CASO – Hugo Rodrigues Bueno e Priscila Puga, pais da garotinha Alícia Puga Bueno, 5 anos, que tem cistinose nefropática, criaram uma vaquinha virtual para arrecadar dinheiro para a realização de transplante de rim para a filha.
A doença genética de herança autossômica recessiva, isto é, os pais podem não apresentar a doença, uma vez que é resultado de mutações ou deleções no braço curto do cromossomo 17. A doença não se restringe apenas ao acometimento renal; é uma doença sistêmica (generalizada).
Alícia faz tratamento médico na Unicamp, em Campinas, desde os oito meses. A saúde da menina exige muitos cuidados, medicamentos e viagens. A família pretende fazer o transplante uma vez que os rins estão funcionando com capacidade baixa e busca recursos para a cirurgia uma vez que o custo é alto e custo dos medicamentos também. O pai de Alícia deseja ser o doador.
Priscila, mãe de Alícia, faz questão de enfatizar que se a família conseguir realizar o transplante pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o dinheiro arrecadado será utilizado no tratamento da menina uma vez que continuamente são realizadas promoções para custear remédios, gastos com as viagens para Campinas e consultas. Ela explicou que com o transplante irá melhorar a função renal e a menina terá mais qualidade de vida, mas a cistinose nefropática não tem cura.
A família também organiza um chá beneficente para o próximo dia 1º de junho, no salão dos Vicentinos, e está aceitando doação de prendas. O telefone de Priscila é (18) 99643-9310.
GRAVATA FAKE – Também sensibilizada com a história de Alícia, a banda dracenense Gravata Fake formada por: Guina, Du Penha, Paulo e Diogo topou tocar no evento sem cachê.
Depois de mais de dez anos de pausa, a Gravata Fake retornou aos palcos em agosto do ano passado, quando surgiu um convite para apresentação num pub da cidade.
Dessa reunião nostálgica vieram outros convites, o que reacendeu a vontade de voltarem a tocar.
Muita conhecida na cidade e região no fim dos anos 90 e começo dos anos 2000, a Gravata Fake tocou em várias cidades da região com um rock’n’roll envolvente, misturando músicas de bandas consagradas com outras de bandas não tão conhecidas do grande público, e sempre que possível inserindo no set list composições próprias, uma das propostas da banda desde o início. Seguindo a filosofia de música autoral, o grupo dracenense registrou várias composições em CD, que inclusive foram executas nas emissoras de rádio locais e da região.