O mercado financeiro espera por manutenção da taxa básica de juros, a Selic, no atual patamar de 6,5% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) hoje e amanhã. Entretanto, a partir de setembro, instituições financeiras esperam pelo início de um ciclo de cortes.
Por essas expectativas, a Selic também será mantida em 6,5% ao ano, em agosto, cai para 6,25% ao ano, em setembro, para 6%, em outubro e para 5,75% ao ano, em dezembro. Essas projeções são da pesquisa Focus, publicada todas as semanas pelo Banco Central (BC) com estimativas para os principais indicadores econômicos.
A Selic é usada pelo BC como principal instrumento para controlar a inflação. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.