A Vigilância Epidemiológica de Dracena alerta que ainda há a disposição do público em geral duas mil doses da vacina contra a gripe. A campanha voltada ao público considerado prioritário foi concluída no dia 31 de maio e depois desse período o Governo Federal abriu para todas as pessoas.
A enfermeira da Vigilância Epidemiológica (VE), Karina Akiyama, alerta a população para a importância da vacina contra a gripe. Segundo ela, neste período do ano aumenta os casos suspeitos da doença com isso a relevância de se imunizar.
Karina ainda ressalta os cuidados que se deve ter com a higiene, lavar sempre as mãos, usar o álcool em gel, evitar lugares aglomerados e fechados.
A vacina em Dracena pode ser encontrada gratuitamente no Centro de Saúde ‘Dr. Takashi Enokibara’ (Postão), na sala de vacinas, das 7h às 15h. Também é recomendado levar a carteira de vacinação.
Gripe: Estado de SP foi o que registrou mais mortes no ano de 2018
A gripe (influenza) é uma infecção viral respiratória aguda e altamente contagiosa, sendo mais grave do que um resfriado comum, podendo levar a complicações médicas sérias. A doença pode afetar qualquer pessoa em qualquer idade, sendo facilmente transmitida através da tosse, espirro e contato próximo com uma pessoa ou superfície contaminada.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ocorrência de casos da influenza pode variar de leve a grave e até levar a óbito. A hospitalização e o óbito podem ocorrer principalmente entre os grupos de alto risco – que são crianças menores de 5 anos, gestantes, portadores de doenças crônicas e idosos. Em todo o mundo, estima-se que epidemias anuais resultem em cerca de 3 a 5 milhões de casos de doença grave e cerca de 290 mil a 650 mil óbitos.
No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, o número total de casos confirmados de influenza até o final de dezembro de 2018 foi de 6.754, sendo pacientes com uma média de idade de 37 anos. A região sudeste registrou o maior número de casos de influenza com 46,6% dos registros e o estado com o maior número de óbitos foi São Paulo, com 42,1% dos casos.