A família de um estudante de 9 anos, morador na cidade de Monte Castelo, que tem síndrome de Down está revoltada com a situação que o garoto vem recebendo na EMEF Prof.ª Casimira Nascimento da Silva, de ensino fundamental.

Segundo a irmã dele, Vanessa Mendes de Oliveira Adami que procurou a reportagem do JR e Portal Regional, desde que ele iniciou as atividades escolar na unidade, aos 4 anos de idade (pré-escola), todo ano letivo é um problema para ele poder frequentar o estabelecimento. “Sempre enfrentamos situações com a escola para ele iniciar os anos letivos. Houve ano que levamos o caso a Promotoria de Justiça de Tupi Paulista para que ele pudesse frequentar normalmente e então conseguimos”, explicou.

Vanessa disse que agora o problema se deu no retorno às aulas, após o período das férias de julho. “As aulas retornaram no dia 1° deste mês e a professora cuidadora que assistia meu irmão informou a minha mãe que a secretária de Educação havia dito que não teria mais ninguém para cuidar dele”. Após essa informação, o aluno não foi mais para a escola.

Vanessa prosseguiu se queixando que se passaram duas semanas, e ninguém da escola procurou a família, e ela orientou a mãe para levar o irmão à unidade e na segunda-feira que passou, o garoto foi levado pela mãe até a escola. “Ao chegarem à escola a secretária de Educação falou para minha mãe o que ela estava fazendo lá, que não tinha como ficar com o estudante e disse que se ele ficasse a responsabilidade não seria da escola, mas sim da família, com isso, foi acionado o Conselho Tutelar”, desabafou Vanessa.

Nesta terça-feira, o estudante voltou à escola e permaneceu, porém conforme informou Vanessa, a família não foi informada quanto à presença da professora cuidadora. Ontem, ela relatou que o irmão não havia ido à escola, porque tinha consulta médica.

MUNICÍPIO

Na tarde de terça-feira, a reportagem encontrou em contato com a escola para tratar o assunto. A professora aposentada Antônia Chiari Tobias que é a secretária de Educação atendeu com bastante rispidez o JR e afirmou que não tinha nada a declarar. Por sua vez, a reportagem manteve contato com a Prefeitura. A informação foi que até ontem, 14, seria transmitida uma nota sobre a questão por meio da assessoria jurídica, porém até as 18h13 não recebemos nenhum e-mail da municipalidade. A reportagem ligou neste mesmo horário para o advogado que responde pela Prefeitura e a ligação caiu na caixa postal.