A Polícia Civil do Estado de São Paulo, por intermédio da DIG/DISE e CIP, da Delegacia Seccional de Polícia de Dracena, iniciou nesta semana a apreensão de 131 CNHs de condutores de veículos que transferiram ilicitamente a habilitação para outros Estados da Federação, a fim de escapar de penalidades administrativas impostas pelo órgão de trânsito estadual.
Todos os condutores já haviam sido identificados durante a 1ª fase da Operação Dedo Podre, realizada pela Polícia Civil de Dracena. A apreensão das CNHs foi determinada pelo Poder Judiciário da Comarca de Dracena, após concordância do Ministério Público Estadual, em razão das suspeitas de ilicitudes.
Até o momento já foram apreendidas 92 CNHs, em todo o Estado, a maioria na região de Dracena, sendo que as diligências continuam visando a apreensão de todas as carteiras nacionais de habilitação dos envolvidos.
Além disso, também foi determinado pela Justiça o bloqueio de todas as CNHs no Registro Nacional de Condutores Habilitados (RENACH), de maneira que caso o condutor, após o recolhimento da carteira nacional de habilitação seja abordado dirigindo, ele sofrerá outras autuações de trânsito, as quais poderão gerar nova suspensão ou cassação do direito de dirigir.
Ainda, durante a 1ª fase da operação, a Polícia Civil havia prendido 4 membros da associação criminosa que prestavam serviços e orientações aos condutores de veículos, a fim de transferirem ilicitamente as CNHs, sendo que, na maioria dos casos, eram declarados endereços falsos em outros Estados e pago propina a agente público do órgão de trânsito para a feitura da transferência ilícita.
A Justiça também decretou, após representação das autoridades policiais por ocasião do relatório final do inquérito policial, a prisão preventiva dos 4 integrantes, a fim de que aguardem preso até o julgamento a ser realizado.
As investigações da Polícia Civil continuam durante a 2ª fase da Operação Dedo Podre, sendo que aproximadamente 2.000 novos condutores já foram catalogados.
Estão sendo efetuadas pesquisas visando avaliar se transferiram ou não as CNHs de maneira ilícita, visando escapar de responsabilizações administrativas. (Com informações/Delegacia Seccional de Polícia de Dracena)