Em 2018, o Sicredi financiou R$ 232 milhões em 2,7 mil operações de compra de equipamentos de energia solar em todo Brasil. A quantidade é cerca de oito vezes superior ao registrado no ano anterior pela instituição financeira cooperativa, que tem quatro milhões de associados ao redor do país.

Nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro o crescimento das operações foi ainda mais significativo, passando de 62 contratações de financiamento em 2017 para 1.337 até julho de 2019. Em volume de recursos os recursos financiados para compra de equipamentos para geração de energia solar passaram de R$ 8 milhões em 2017 para R$ 80 milhões em 2019, nos três estados – um crescimento 900%. E a tendência vem se confirmando. Apenas no mês de julho deste ano, o Sicredi concedeu R$ 17 milhões em recursos no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Alguns desses projetos já saíram do papel: “Temos inúmeros exemplos de projetos bem-sucedidos de energia solar. Muitas empresas e agricultores perceberam a possibilidade de reduzirem os seus custos ao investirem nesse tipo de iniciativa. Como instituição financeira cooperativa, o Sicredi auxilia o associado a encontrar as melhores soluções e sem dúvida esse novo modal de energia é uma ótima alternativa”, afirma o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Gilson Nogueira Farias.

Outra modalidade de destaque é o consórcio para compra de painéis solares, que também está em franco crescimento. Nacionalmente, existem 14.824 cotas ativas em grupos específicos de energia renovável, somando R$ 629 milhões em carteira até junho deste ano. Apenas no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro este número é de 4.824 cotas, totalizando R$ 200,66 milhões em cartas de crédito para este segmento.

A diferença entre o uso de crédito ou consórcio como modalidade de financiamento dos equipamentos está na urgência do uso do recurso: se associado pode se planejar, o recomendável é optar pelo consórcio, uma vez que ele dilui o valor da carta de crédito em prestações mensais, sem juros, pagando apenas uma taxa de administração à cooperativa. Se a necessidade de compra dos painéis for imediata, o recomendável é o uso do crédito – onde o recurso é liberado após as negociações com o associado e a verificação do projeto e necessidade.