Os casos de acidentes e mortes relacionados à energia elétrica aumentaram em mais de 100% no Brasil, segundo anuário da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). Os dados mostram um aumento de 18,84% no número de acidentes ocasionados por incêndios de origem elétrica e de mais de 100% no número de mortes nesses casos, em comparação com 2017.
Em 2018, foram contabilizados 1.424 acidentes elétricos, com total de 61 mortes em incêndios derivados de curto circuito.
O professor de Engenharia Elétrica do Centro Universitário Internacional Uninter, Samuel Polato Ribas, listou alguns cuidados que devem ser tomados e que podem evitar acidentes.
Em instalações residenciais, é preciso seguir a Norma Brasileira Regulamentadora 5410/2004 (NBR 5410/2004), que estabelece critérios para instalações elétricas de baixa tensão.
Contratar profissionais qualificados e capacitados para realizar a instalação e manutenção da rede elétrica, verificando se os condutores estão dimensionados corretamente e se os disjuntores não estão superdimensionados.
Realização de vistorias periódicas por profissionais qualificados e habilitados para verificar o estado de conservação da instalação. Utilizar disjuntor diferencial-residual (DR) para proteção contra choque elétrico.
Proteger as tomadas quando houver crianças no local. Quando utilizar o famoso “T”, verificar se a potência dos equipamentos não sobrecarregará os condutores e a tomada. O mesmo vale para filtros de linha.
Não deixar cortinas, tapetes ou estofados próximos a aquecedores, pois se entrarem em contato como as partes quentes do aquecedor, podem pegar fogo. Verificar se a tensão das tomadas é compatível com a do equipamento a ser utilizado.
A instalação deve possuir condutor de proteção (terra). Não usar fios desencapados ou malconservados. Não deixar lençóis térmicos ligados na potência máxima a noite toda, desligá-los quando não estiverem em uso. (Com informações assessoria de imprensa/Grupo Uninter)