Hoje, 14 de novembro, é lembrado como o Dia Mundial do Diabetes. A data oficial da ONU alerta a necessidade de se ampliarem as ações preventivas e o controle da doença, que aumenta em 40% e 50% o risco de infarto nos homens e mulheres, respectivamente.

O presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), José Francisco Kerr Saraiva, professor titular da Faculdade de Medicina da PUC — Campinas e doutor pela Universidade de São Paulo, explica que o diabetes pode evoluir para níveis bastante graves, causando cegueira, impotência sexual, mau funcionamento de órgãos vitais e crescente dificuldade de cicatrização de feridas e lesões, levando até mesmo à amputação de membros.

Em Dracena, na rede pública de Saúde estão em tratamento 1.348 pacientes este ano. A informação foi transmitida após solicitação do JR e Portal Regional à Diretoria de Comunicação.

Conforme o levantamento feito os atendidos estão distribuídos nas seguintes unidades de saúde: ESF II Brasilândia (130 pacientes); ESF I e IV Jussara (241); ESF Santa Clara (138); Policlínica (484); São Manoel (190); Santa Clara (35) e Irene Kato (130).

Os pacientes passam por consultas por médico clínico geral, recebem medicamentos que são retirados na farmácia do Centro de Saúde (Postão) e farmácia popular. Também são orientados por enfermeiras quanto à forma correta do uso das medicações e aparelhos de glicemia capilar para pacientes insulinodependentes, passa por exames laboratoriais, recebem atendimento nutricional e têm ainda a disposição palestras mensais nos ESFs (hiperdia). Após passarem por consultas médicas, são cadastrados e então é iniciado o tratamento.

Conforme a Diretoria de Comunicação, anualmente a oferta entre remédios e demais itens usados para o tratamento dos pacientes de diabetes chega a uma média de 405 mil produtos.

Os tipos de medicações são: Hipoglicemiantes e insulinas (5.000 unidades anuais), também frascos e canetas para aplicação de insulina, insumos como: seringas com agulha (100.000 unidades anuais), tiras teste para medição da glicemia (200.000 unidades anuais) e lancetas (100.000 unidades anuais). As medicações são ofertadas com recursos estaduais e de esfera municipal.

A Saúde municipal orienta os diabéticos a controlarem o índice glicêmico, também passar por consultas médicas de rotina, fazer dieta com baixo teor de açúcar e farinha branca, uso correto da medicação, atividade física constante. Dracena oferece ainda o Projeto Vida a Vida para pacientes diabéticos e hipertensos.

A orientação à população em geral é realizar exame de glicemia anual, também ter uma dieta balanceada, atividade física constante.