Ontem, 6, em Dracena foi confirmada a morte de uma mulher de 60 anos, por leishmaniose. Ela residia no Jardim Jussara e, segundo informou a Diretoria de Comunicação da Prefeitura, era paciente renal crônica, tendo o estado de saúde ainda mais agravado após contrair a leishmaniose.

Ainda segundo a comunicação municipal, no município há cinco pessoas fazendo tratamento da doença. Um homem está internado em hospital na cidade de Presidente Prudente e o quadro de saúde dele era estável.

No ano passado não houve morte por leishmaniose em Dracena.

A mulher que veio a óbito estava hospitalizada na Santa Casa local e o corpo foi sepultado na quinta-feira passada, no cemitério municipal.

A Diretoria de Comunicação da Prefeitura informou que será feito inquérito canino em um raio de 100 metros da casa onde a mulher que faleceu morava, porém o trabalho não tem data definida para ser concretizado, porque o laboratório do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está em reforma.

DOENÇA EM CÃES FOI MAIOR NO ANO QUE PASSOU

No ano passado, o JR e Portal Regional fez uma matéria mostrando o avanço da doença em animais em comparação a 2018.

A matéria trouxe as seguintes informações: “No primeiro semestre de 2019, em Dracena foram registrados mais casos positivos de cães contaminados por leishmaniose se comparado ao mesmo período do ano que passou. O aumento de um semestre para o outro chegou a 96%. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) salientou que os números de cães variam em determinados pontos da cidade. Há bairros com maior quantidade de animais e outros com menor.

O levantamento solicitado pelo JR e Portal Regional à assessoria de comunicação da Prefeitura, conforme informações do CCZ mostrou que em 2018 foram 204 exames positivos em cães enquanto que neste ano o número subiu para 399 (exames confirmados positivos).

O CCZ informou que neste ano nos primeiros seis meses foram visitados 6.107 domicílios; 1.082 cães passaram por exames e foram efetuados 477 testes rápidos da doença resultando em positivos.

No primeiro semestre de 2018, o número de domicílios visitados foi um pouco menor do que este ano – sendo naquele – 6.070; 830 exames em cães e 338 testes rápidos confirmando positivos.

Segundo os dados do CCZ, o avanço dos números de um semestre para o outro também se deu em relação aos casos de cães eutanaziados. Em 2018 foram 273 cães e neste ano 358. Nestes casos, estão os animais que apresentaram exames positivos para a doença feitos pelo próprio CCZ, exames positivos particulares e de cães sintomáticos sem exame.

A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que o CCZ realiza durante todo o ano o inquérito canino, que consiste na visita casa a casa para a coleta de sangue dos cães para a realização dos exames de leishmaniose”. (Matéria publicada pelo JR e Portal Regional em 8 de agosto de 2019)