Os efeitos da pandemia atingiram a todos nos últimos meses. Até indústrias que não tiveram 100% do seu funcionamento paralisado também sofrem durante a quarentena. Milton Salzedas, diretor da Incoesp (Cooperativa das Indústrias Cerâmicas do Oeste Paulista), sediada em Panorama, contou ao Jornal Regional qual a situação dos seus cooperados neste momento. “A produção automaticamente teve uma redução. Partes das cerâmicas foram afetadas pela pandemia, principalmente aquelas que somente vendem para depósitos de materiais de construção”, disse.Salzedas informou que o fechamento de depósitos e lojas de materiais de construção na primeira quarentena imposta pelo governo estadual afetou a produção. “Pelo motivo que algumas cidades fecharam os depósitos de materiais de construção, assim os cooperados ficaram impossibilitados de vender nosso material” afirmou. O diretor ainda disse que todos cuidados de higiene foram tomados para que os cooperados não ficassem expostos ao vírus. “A produção de tijolos, as cerâmicas tiveram o cuidado com os funcionários, higiene, aglomeração e contato com caminhoneiros. A cooperativa disponibilizou álcool gel para seus cooperados. As cerâmicas também disponibilizaram álcool gel para funcionários e caminhoneiros”, contou Salzedas. Para ele, agora é medir o prejuízo e cuidar das empresas no futuro. “Os próximos passos serão tentar manter a sobrevivência das empresas. Aumentou muito a inadimplência e a prorrogação dos pagamentos de nossos clientes”, concluiu.