A pandemia do novo coronavírus interferiu na economia de diversos fatores. O que vemos atualmente é o desespero de muitos empresários e o risco real da grande maioria deles terem seus negócios muito prejudicados.

Outro fator que é notório é o aumento do consumo de bebidas alcoólicas durante o período de isolamento social imposto pelo governo estadual. É comum vermos conveniências lotadas com pessoas buscando esses produtos, já que bares e restaurantes seguem fechados.

A reportagem do Jornal Regional ouviu dois proprietários de conveniências locais para saber se houve aumento real nas vendas.

Rodrigo Sedano Consolini, proprietário de uma loja de conveniência disse que as vendas desses produtos subiram cerca de 60%. “Para nós a pandemia teve um lado positivo. As vendas subiram bastante. Além disso, a determinação de proibição de consumo no local facilitou. Não preciso ter despesa com funcionários servindo, aluguel de mesa e outras despesas”.

Ainda de acordo com Rodrigo, a venda por atacado, ou como ele mesmo disse: “Passa, paga e consome em casa. Por isso acredito que aumentou bastante as vendas de bebidas alcoólicas”, concluiu.

Fabio Luiz, outro proprietário de uma loja do ramo disse que nas primeiras semanas de isolamento houve aumento nas vendas. “Nas primeiras semanas notamos que subiu o consumo sim. Mas depois de um tempo isso se estabilizou”, explicou Fabio Luiz.

Segundo Fabio Luiz, as vendas no estabelecimento dele subiram cerca de 20% durante a quarentena. Porém, Fabio Luiz tem uma visão diferente. “A pandemia não é benéfica para ninguém, porque só nós trabalharmos e a economia não vai girar. Até quando as pessoas terão dinheiro para gastar ou no mínimo saldar com as prioridades básicas de alguma forma? Todos têm que trabalhar”, finalizou Fabio Luiz.

Fabio Luiz se disse preocupado com a economia no geral: “Independente das vendas aumentarem, a população precisa ter dinheiro e emprego para consumir” (Divulgação)