Com a custódia especial de mulheres presas, incluindo idosas, gestantes e lactantes com seus bebês, a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista tem se empenhado desde o início da pandemia em ações de higiene para combater o novo coronavírus. Não é à toa que a unidade foi uma das escolhidas no Estado de São Paulo para produzir máscaras descartáveis não cirúrgicas para venda, chegando a fazer mais  de 6 mil peças por dia.

Novas pias com água corrente foram instaladas na oficina de trabalho e em locais de grande circulação de servidores, com disponibilização de sabonete e álcool em gel, além da distribuição de máscaras de tecido e descartáveis. Em vários postos de serviços e para todos os servidores, inclusive para os que realizam limpeza da unidade prisional, também foram fornecidos óculos de proteção, luvas, aventais e toucas descartáveis. Além das constantes pulverizações de hipoclorito de sódio no prédio e desinfecção das viaturas, as entradas principais receberam tapetes higienizadores contendo solução desinfetante para a limpeza dos calçados.

Cartazes informativos sobre formas de contágio e prevenção à Covid-19 foram fixados em vários pontos da unidade e abordam, inclusive, sobre o descarte correto das máscaras descartáveis.  Para complementar, tanto o corpo funcional quanto as reeducandas receberam orientações durante palestras. As sentenciadas também receberam máscaras de proteção reutilizáveis e, ao entrar ou sair dos pavilhões habitacionais, higienizam as mãos com sabonete e álcool em gel.

OFICINA DE MÁSCARAS

Vale destacar que, na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, foi instalada uma Oficina de Confecção de Máscaras de Proteção descartáveis para uso em procedimentos simples (não cirúrgicos), com uma produção média de 6 mil máscaras por dia. O material é confeccionado por reeducandas, capacitadas em curso de corte e costura e contratadas pela Fundação Prof. “Dr. Manoel Pedro Pimentel” (FUNAP), o que possibilita a reinserção social e auxilia nas ações de prevenção ao novo coronavírus, uma vez que  as peças são vendidas a preço de custo. (Com informações Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Estado de SP)