O governo do Estado de São Paulo anunciou no início da tarde de ontem, 10, que a região do DRS 11 (Departamento Regional de Saúde) que corresponde à região Presidente Prudente, no qual Dracena faz parte, retrocedeu duas fases no Plano São Paulo desenvolvido para a flexibilização da quarentena no Estado.
A cidade estava localizada na fase 3, de cor amarela, onde eram permitidas aberturas de diversos estabelecimentos, inclusive lojas e bares. Agora, Dracena se encontra na fase 1, de cor vermelha, onde tudo deve ser novamente fechado, de acordo com o plano estadual.
Andando pelas ruas do centro da cidade, ontem no meio da tarde foi possível ver que a grande movimentação vista nos últimos dias seguia normalmente.
A reportagem entrevistou pessoas que estavam nas ruas pagando contas ou fazendo compras, para saber o que pensam sobre o retrocesso da flexibilização imposto pelo governo.
“Tinha que continuar aberto como está agora. O que precisa é que as pessoas se cuidem mais para que os casos fiquem controlados. Acho que existem muitos engraçadinhos que não respeitam. Saem de casa sem necessidade só para passear e esquecem que isso pode atrapalhar ainda mais”, disse Waldir Garcia, que atualmente está desempregado.
Para o aposentado Paulo Sussuni, os empregos e a economia deveriam ser levados em consideração neste momento. “Acho muito ruim fechar tudo novamente. O emprego e a economia do País já não estão em boas condições. Só vai piorar a vida do empresário e diminuir ainda mais as vagas de empregos disponíveis”, explicou Sussuni.
Para a autônoma Paloma da Silva, o ideal é fechar mesmo, como punição para as pessoas que não se cuidaram no período. “O pessoal não obedece as recomendações. Tem que pensar no próximo também. Temos que seguir as regras certinho”, disse.
Nathieli Calado, motorista, assim como Paloma da Silva, fazem parte das pessoas que acharam bom fechar novamente. “Assim o povo vai aprender a se cuidar de verdade. Parar de sair, ficar viajando para outras cidades. Se continuar assim, irá demorar para tudo voltar ao normal”, explicou Calado.