Moradores de cidades da região como Monte Castelo; Tupi Paulista e São João do Pau D’Alho estão sendo citados como acusados de fraudes e investigados em uma ação policial denominada Argentarii, que vem sendo desenvolvida desde a manhã desta segunda-feira, com a participação de 71 policiais civis da região do Deinter 8.
A operação se destina ao cumprimento de 13 mandados de prisão temporária, 13 mandados de busca e apreensão domiciliares, além do sequestro de mais de 4,5 milhões em bens frutos dos ilícitos, que estão em nome dos integrantes da organização, após representação ofertada pela Polícia Civil.
As investigações tiveram início em 2017, na Delegacia de Polícia de Euclides da Cunha Paulista/SP, e foram concluídas pela 1ª Delegacia de Polícia de Investigações Gerais – DIG, da Divisão Especializada de Investigações Criminais – DEIC-D8.
Trata-se de um sofisticado esquema criminoso voltado à obtenção fraudulenta de empréstimos bancários e lavagem de dinheiro, os quais eram concedidos a empresas fantasmas, compostas por “laranjas”.
O grupo contava com a participação de um gerente geral de agência bancária (demitido) e um contador para a organização burocrática, além de vários empresários que adquiriam empresas inativas, promoviam as alterações de seus quadros societários e objetos sociais, transformando-as em empresas transportadoras e, então, após comprovarem falsamente rendimento milionário em nome daquelas empresas fantasmas, obtinham empréstimos bancários de valores exorbitantes, os quais eram aprovados de maneira também fraudulenta pelo então gerente. Os prejuízos à instituição financeira passam de 13 milhões.
Um dos integrantes do grupo, ainda se fazia passar por Delegado de Polícia Federal, aplicando outros golpes, alguns deles praticados em detrimento de outros comparsas, o que ainda segue sob investigação.
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