Mais um mês começou e nada de chuva. A falta dela já é muito sentida desde o mês de julho quando não houve precipitação em Dracena, tanto culturas agrícolas quanto para a saúde sem chuva as consequências são sentidas.

O engenheiro agrônomo responsável pela Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) local, Paulo Sérgio Martin informa que a média histórica (67 anos de registros na cidade) é de 35,4 milímetros de chuva para o mês de agosto.

De acordo com informações do site weather.com de hoje, 6, até o dia 14 de agosto não há previsão de chuva e as temperaturas neste período deverão variar entre 14°C de mínima a 34°C.

Segundo Martin, esse período de estiagem é esperado para os meses entre maio a setembro e coincide com o vazio de plantio. “A exceção são as olerícolas, que são plantadas praticamente durante ano todo, mas normalmente são cultivadas com irrigação”.

Ele pontou ainda que as pastagens estão entrando numa fase crítica de seca, podendo complicar e esticar o momento de recuperação com brotação das gramíneas.

Na área do Escritório de Desenvolvimento Rural de Dracena (16 cidades), a maior área plantada é de pastagem, informou Martin. A quem pense que a cana-de-açúcar seja o principal produto, porém a bovinocultura de corte e de leite são os principais. O agrônomo disse que na sequência vem à cana-de-açúcar.

Em relação à produção da cana-de-açúcar, dados do Escritório de Desenvolvimento Rural de Dracena apontam que neste ano deve atingir quase 10 milhões de toneladas. Martin informou que a cultura da cana-de-açúcar é aquela que menos sente a seca. “O plantio em sulco profundo e adubação forçam as raízes a se desenvolverem em profundidade”.

Confira dados da cultura da cana-de-açúcar nos municípios da região: