O Programa Bolsa Família alcançou, em julho, marca superior a 14,2 milhões de famílias atendidas em todo o país. O número só é menor do que o mês de maio de 2019, quando 14,33 milhões de famílias receberam a ajuda.
No município de Dracena, segundo informações da secretária de Assistência Social a primeira-dama Ana Carolina Cenedese Bertolini não houve um aumento da concessão do benefício. “Vínhamos notando desde o ano passado que o Governo estava cortando aqueles casos que descumpriam os critérios e não estávamos tendo aumento de beneficiários. Com a vinda do auxílio emergencial, esse pessoal que recebia Bolsa Família, alguns deles foram beneficiados e passaram a receber o valor do auxílio ao invés do Bolsa, outros continuaram recebendo só o Bolsa Família, portanto não tivemos nenhuma mudança significativa com relação ao programa social federal”, pontuou Carol. Ela prosseguiu dizendo que durante um período o que houve foi a procura de beneficiários do Bolsa Família para atualização de dados, a fim de estar com tudo certo para que pudessem receber tal recurso.
ASSISTÊNCIA: NORDESTE É O MAIS BENEFICIADO
Criado em 2003, o Bolsa Família é um programa de transferência de renda do governo federal que tem o objetivo de combater a extrema pobreza no país. Em 2020, o Orçamento da União prevê que R$ 29,5 bilhões sejam pagos em benefícios do programa, mas o valor deve ser diferente, já que o Auxílio Emergencial do governo direcionado durante a pandemia substituiu o Bolsa quando foi mais vantajoso nos últimos três meses. Com esse recurso, a renda média das famílias foi pouco maior que R$1.115, num investimento superior a R$ 15,1 bilhões do Governo Federal.
A região Nordeste é a mais beneficiada, com cerca de 7 milhões de famílias, seguida do Sudeste, com quase 4 milhões, Norte, com quase 2 milhões, Sul, com pouco mais de 890 mil e, finalmente, Centro-Oeste, com 680 mil. Segundo o portal da Transparência, de janeiro de 2019 a julho de 2020 já foram disponibilizados para o programa R$ 46.7 bilhões.
O público-alvo do programa é formado, prioritariamente, por famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89 e R$ 178 mensais por cada membro familiar. O benefício médio pago a cada família é de aproximadamente R$ 189. (Com informações Rosana Gonçalves/JR e Brasil 61)