A demanda no Centro Municipal de Atendimento Específico para Covid (CEMAC), criado em Dracena pela Prefeitura, de maio para cá deu um salto gigantesco. A reportagem do JR solicitou um levantamento à Diretoria de Comunicação da Prefeitura para verificar a quantidade de pessoas atendidas.

Segundo o órgão, no mês de maio, foram atendidos 340 pacientes; em junho aumentaram para 721 pacientes e no mês de julho foram 1.331.

O CEMAC funciona em frente à Santa Casa, onde foi a Empresa Municipal de Saúde (já extinta) e o início das atividades ocorreu entre final de março e início de abril.

Atende somente os moradores de Dracena. O serviço é custeado pela Prefeitura e, conforme a Diretoria de Comunicação, a municipalidade tem recebido verbas do Governo Federal para o enfrentamento da covid. No Portal da Transparência consta que o município recebeu como recursos no período de 31 de março a 27 de julho R$ 4.488.299,73. Em relação às despesas o valor chegou a R$ 3. 472.351, 14 no período de 20 de março a 6 de abril.

O CEMAC

O espaço funciona como extensão do Pronto Atendimento Municipal (PAM) para os casos de pacientes com síndrome gripal, preservando o ambiente e funcionários do próprio PAM para os demais atendimentos. O prefeito Juliano Bertolini explicou anteriormente que o Cemac não é UTI. É um espaço para isolamento inicial, seguindo os protocolos médicos e em caso de necessidade.

A médica Aline Damasceno, coordenadora do PAM ressalta que o Cemac funciona para atender pessoas com sintomas gripais. Pacientes que vão primeiro ao PAM são encaminhados para o Centro. Chegando lá, dra. Aline pontuou que a pessoa passa por avaliação da enfermagem e depois com o médico plantonista, após é classificado de acordo com o risco de apresentar a doença e fazer isolamento domiciliar. No local ainda é realizado testes rápidos de covid, porém é importante que se faça após sete dias de sintomas. Os sintomas de covid são dor no corpo, gripais, mal estar geral, perda de olfato e do paladar.