Após o anúncio feito pela Secretaria de Educação do Governo de São Paulo, que permitiria a reabertura das escolas para reforço escolar e atividades esportivas, a diretora regional de ensino, Irmes Mattara, explicou ao JR como ficará a situação dos municípios na região.

Segundo a diretora, que toma conta do ensino de 22 municípios, sendo parte deles no DRS 11 de Presidente Prudente e outras no DRS 9 de Marilia, a situação é a mesma para todos eles. “Ambas as regiões estavam enquadradas na fase laranja do Plano SP. Então, ao avançar para a fase amarela, é preciso contar 28 dias seguidos nesta fase para poder ter o retorno das atividades. Desta forma, nenhum município desta diretoria de ensino poderá retornar em setembro”, explicou Mattara.

De acordo com ela, os indicativos do Plano SP, o plano de flexibilização do Governo de São Paulo, serão levados em conta. “Apesar da autonomia dos municípios para definir se voltarão ou não, os indicativos de saúde, da vigilância epidemiológica e dos comitês municipais de covid-19 serão levados em conta. Além disso, para o retorno serão enviados materiais de EPI, como máscaras face shield, termômetros, álcool em gel”, disse a diretora.

Para Mattara, tudo será feito seguindo o protocolo. “Na realidade não é volta às aulas como voltar de férias. Existe um plano muito bem estabelecido de flexibilização em diversos momentos. Neste primeiro momento está definido que as atividades serão opcionais para cada responsável pelo aluno e responsável. Terão alunos prioritários, aqueles que não conseguiram se adaptar ao ensino a distancia e que foi notada certa dificuldade neste período. O reforço escolar será para estes alunos. Além disso, os responsáveis terão a opção de retomada, preenchendo diversos tipos de requisitos e questionários. Serão analisados vários aspectos e contextos”, contou Mattara.

A diretora diz que o dialogo com as prefeituras já foi iniciado. “Como as cidades ainda estão no início da fase amarela, estamos orientando as prefeituras de como será realizada esta flexibilização. Se eu pudesse optar, escolheria pela retomada com todas as medidas cabíveis e protocolos. Mas a autonomia será de cada município”, disse Mattara.

Neste momento, Mattara explica que não há previsão de data para a retomada na nossa região. “Agora temos que torcer para que ao longo do mês o contexto da saúde seja amenizado e que tudo possa estar melhor após os 28 dias da fase amarela”, finalizou.