O calor intenso das últimas semanas movimentou o comércio de produtos que aliviam os efeitos das altas temperaturas em Dracena.

Com os termômetros marcando quarenta graus em alguns momentos do dia, quem resiste a um sorvetinho? Pois é, Romildo Antônio, proprietário de uma sorveteria no Centro da cidade diz que suas vendas melhoraram durante o calor intenso. “Houve sim um acréscimo nas vendas por causa do calor”, disse ele.

Para o empresário, o que mais chama a sua atenção é o tipo de produto consumido. “Já notei que quando a temperatura está por volta de 32°C o consumo de massas é muito maior que o de picolés. Acima disso, como estava acontecendo, as vendas de sorvetes de palito são muito maiores do que as vendas do sorvete de massa”, explicou Antônio.

Segundo ele, este ano está sendo atípico pela falta do período de férias. “Sem as aulas presenciais e com a pandemia, não tivemos o mês das férias de julho. Normalmente neste mês as pessoas vêm para Dracena visitar parentes, então as vendas de sorvete sempre são melhores. Mas este ano foi diferente, muito ruim”, contou ele.

Sobre as mudanças de comportamento dos clientes, causadas pela pandemia, Antônio é enfático. “O self service não vai acabar. Mas é inevitável que houvesse mudança no comportamento, principalmente no consumo presencial. Ainda sinto as pessoas meio receosas de consumirem no local, há uma desconfiança”, concluiu ele.

Se sorvete cai bem nestas horas, imagina um ar condicionado para amenizar o calor? Em Dracena, a busca pelo produto também aumentou, disse Vânia Mara Rodrigues Hernandes, proprietária de uma loja do ramo. “Foi só esquentar as temperaturas começou a procura. Tanto de novos aparelhos como na manutenção”, disse Hernandes.

De acordo com ela, esta é a melhor época do ano para se vender ar condicionado. “É a melhor época de vendas. Quando chega o frio, caem muito as vendas. Poucas pessoas compram ar condicionado ou fazem manutenção no inverno. Então o calor ajuda muito”, explicou Hernandes.

A vendedora disse que um aparelho de ar condicionado custa cerca de R$ 1.200,00. Vale ou não vale o investimento?

(Vanessa Matsumoto/JR)