Dados do sistema Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, mostram que 96,85% das fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas), com idade entre três e oito meses, foram vacinadas contra a brucelose no estado de São Paulo no primeiro semestre de 2020. Estavam aptas a receber a vacina 489.802 fêmeas – desse total, 474.352 foram vacinadas.

Vale lembrar que a brucelose é uma doença infectocontagiosa que pode prejudicar integrantes dos rebanhos. Apesar da pandemia de COVID-19, os números subiram dentro da normalidade em função de o criador estar consciente sobre os cuidados sanitários do rebanho e pela situação positiva para os negócios.

“Os índices vacinais foram mantidos acima de 90% e o programa alcançou os maiores índices de cobertura vacinal para fêmeas e também para as propriedades com declaração de vacinação [92,79%]”, disse o médico veterinário da Secretaria Klaus Saldanha Hellwig, que junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária responde pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose (PECEBT).

“Os bons índices que o estado vem alcançando possibilita que no futuro a estratégica atual da proteção vacinal seja revista buscando-se outras estratégias de proteção à sanidade das fêmeas bovídeas e a erradicação da brucelose”, acrescentou.

Prazo

Neste ano, em função da COVID-19, a Pasta, excepcionalmente, prorrogou o prazo para a vacinação para o dia 30 de junho. Para a entrega da declaração à Defesa Agropecuária e a entrega do certificado de vacinação junto aos estabelecimentos de beneficiamento de leite ou produtos lácteos e entrepostos de leite, entre outros congêneres, o prazo foi prorrogado até 31 de julho de 2020.

Deixar de vacinar e de comunicar a imunização sujeita o criador a multas de 5 Ufesps (138,05 reais) por cabeça por deixar de vacinar e 3 Ufesps (82,83 reais) por cabeça por deixar de comunicar. O valor de cada Ufesp – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é R$ 27,61.

Região

Confira o quantitativo de fêmeas bovídeas com idade entre três e oito meses existentes no primeiro semestre de 2020; o número de fêmeas vacinadas; e o percentual de fêmeas vacinadas no Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Dracena – 17.443 – 17.213 – 98,68%.