Modernização de 1.500 kms de estradas gera 13 mil empregos e traz benefícios a corredores logísticos do Estado
O Governo de São Paulo realiza atualmente 132 obras em rodovias estaduais, totalizando 1.500 quilômetros de vias em modernização, que vão proporcionar mais segurança e conforto aos usuários em seus deslocamentos diários. Durante a pandemia da Covid-19 e da crise econômica, essas obras geraram 13 mil empregos diretos e indiretos e vão beneficiar 155 cidades com as futuras melhorias. Somadas, intervenções em andamento representam R$ 5,3 bilhões em investimentos.
Os trabalhos realizados pela Secretaria Estadual de Logística e Transportes (SLT), por meio do DER – Departamento de Estradas de Rodagem e pelas concessionárias, sob fiscalização da ARTESP – Agência de Transporte do Estado de São Paulo, não foram paralisados sequer nos meses de quarentena mais intensa (março e abril) e seguem o cronograma. Algumas obras, inclusive, foram iniciadas na pandemia, como a melhoria da rodovia Benedito Pascoal de França (SP 165), no Vale do Ribeira, as duas importantes obras na região do Vale do Paraíba (SP-050 e SP-125), além da nova ponte do Rio Aguapeí, da rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), na região de Araçatuba.
Várias das rodovias que recebem as melhorias são importantes corredores logísticos de São Paulo e do País, já que, pelo Estado, passam mercadorias vitais para o PIB nacional, como a própria SP-425 e a Raposo Tavares (SP-270). Boa parte desses produtos cortam o Estado rumo ao Porto de Santos.
As obras incluem duplicação de rodovias, recapeamento, implantação de faixas adicionais, rotatórias, construção de viadutos e novas pontes. Considerando também a implantação de dispositivos de segurança – como defensas metálicas, barreiras de concreto, sonorizadores, tachões refletivos e sinalização reforçada.
O DER também deu andamento a outros processos de licitação, entre eles, a contratação de obras de recuperação de pavimento asfáltico nas rodovias SP-250 e SP-461 com previsão de R$ 310 milhões de investimentos em 60 km nas rodovias que passam por Nhandeara, Votuporanga, Ibiúna e Piedade.
Já as concessionárias reguladas pela ARTESP realizam intervenções de grande importância, como, por exemplo, a nova pista do trecho de serra da Rodovia dos Tamoios, no Vale do Paraíba, com investimento de R$ 3 bilhões, e a duplicação da SP 333, na região de Marília, com mais R$ 186,5 milhões aportados. Além disso, deu andamento ao processo de abertura de licitação dos aeroportos regionais, realizando audiência pública e consulta pública de forma virtual durante a pandemia.
O secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, destaca a importância de manter obras de infraestrutura para o desenvolvimento econômico. “Em tempos de dificuldades, é fundamental que as obras rodoviárias continuem sendo realizadas nas rodovias estaduais paulistas. O modal rodoviário é o principal meio de escoamento e abastecimento de produtos para a população. Essas obras são fundamentais para o crescimento da infraestrutura paulista e o fortalecimento da retomada da economia do Estado e do País”, afirmou o secretário.
“O Estado de São Paulo possui o maior número de concessões rodoviárias e as melhores rodovias do país. As obras irão contribuir para melhorar ainda mais este serviço e possibilitar aos usuários conforto e segurança durante suas viagens. A ARTESP, como órgão regulador e fiscalizador da atuação das concessionárias, está acompanhando bem de perto a execução destas obras, sem deixar de lado a segurança dos profissionais atuantes nas frentes de trabalho”, afirma Milton Persoli, Diretor Geral da ARTESP.
O superintendente do DER, Paulo César Tagliavini, realizou reuniões com seu corpo diretivo e técnico para que fossem obtidas soluções e definidas estratégias para a continuidade dos serviços. “Recomendamos às empresas todo cuidado e a utilização de equipamentos os trabalhadores do contato com o vírus. Esperamos para o segundo semestre de 2020 a entrega de mais da metade das obras em andamento e com isso tornar as rodovias mais seguras aos usuários”, concluiu o superintendente do DER.