Cerca de 120 milhões de exames de diagnóstico rápido do novo coronavírus serão disponibilizados em países de baixa e média renda a um preço máximo de US$ 5 por unidade, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa segunda-feira (28).

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que os fabricantes Abbott e SD Biosensor acertaram com a Fundação Bill & Melinda Gates “disponibilizar 120 milhões desses novos exames de diagnóstico de covid-19, altamente portáveis, fáceis de usar e rápidos, ao longo de um período de seis meses”.

Ele afirmou que atualmente os exames estão com preço máximo de US$ 5 cada, mas que devem se tornar mais baratos.

“Isso permitirá a ampliação dos exames, particularmente em áreas difíceis de alcançar que não têm instalações laboratoriais ou profissionais de saúde treinados suficientemente para realizar esses exames”, disse Tedros. “Isso é um acréscimo vital para a capacidade de realização de exames, especialmente importante em áreas de alta transmissão”.

Trump

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, pressionado por sua condução da pandemia do novo coronavírus, anunciou que o governo federal irá enviar 150 milhões de testes rápidos para os estados norte-americanos, para a reabertura das escolas e para garantir a segurança em centros para idosos.

“Vai ser mais que o dobro do número de testes já realizados”, disse ele ao anunciar o plano nos jardins da Casa Branca.

Trump afirmou que 50 milhões de testes serão direcionados às “comunidades mais vulneráveis”, incluindo asilos, instituições de repouso, e de cuidados sanitários e mentais. Quase um milhão será enviado a faculdades e universidades de maioria historicamente negra e faculdades de povos indígenas.

Segundo o presidente, 100 milhões de testes serão concedidos a Estados e territórios para “apoiar as iniciativas de reabertura de suas economias e escolas o mais rápido possível”.

Trump informou ainda que nesta semana 6,5 milhões de testes já serão enviados, e o restante nas semanas seguintes.

*Com acréscimo de Steve Holland e Carl O’Donnell

(Kate Kelland* – Repórter da Reuters – Genebra e Londres)