O Poupatempo de Dracena reabrirá no próximo dia 23. Anteriormente marcado para reabrir no dia 30 deste mês, o local irá retomar as atividades presenciais com atendimentos ao público uma semana antes do previsto.
A reabertura do Poupatempo em meio à pandemia está causando preocupação aos funcionários e prestadores de serviços que trabalham no local.
De acordo com um deles, que preferiu não se identificar, a falta de circulação de ar preocupa. “Não existe saída de ar, as únicas janelas existentes no local estão nos banheiros, onde as portas ficam fechadas”, disse ele.
Segundo relatou esse prestador de serviço, o protocolo de reabertura também diz que os aparelhos de ar condicionado não poderão ser ligados. “Além da falta de ventilação, o local onde está instalado é muito quente. Sem o ar condicionado ligado e com o calor que faz em Dracena será impossível trabalhar lá”, disse.
Para ele, o risco é reabrir sem condições. “Existem diversas formas de se manter fechado durante a pandemia. Hoje diversos tipos de atendimentos já são feitos pela internet. Reabrir o local vai causar grande aglomeração. Existem muitas pessoas que trabalham lá e que são do grupo de risco. A queixa não é questão de continuar sem o atendimento presencial, é questão de saúde pública”, explicou.
A administração do Poupatempo de Dracena foi procurada e disse que a resposta seria dada pela assessoria de imprensa. A reportagem do Jornal Regional entrou em contato com a assessoria de imprensa do Poupatempo. Em resposta foi dito que eles não conseguiriam checar todos os questionamentos antes do fechamento desta edição.
Já a Vigilância Epidemiológica de Dracena, através da assessoria de imprensa da Prefeitura local disse, em nota, que: “O Poupatempo é de total responsabilidade do Governo do Estado de SP, a Prefeitura de Dracena não irá se manifestar sobre a questão. As decisões são tomadas únicas e exclusivamente pelo governo estadual. Mas ressaltamos que no âmbito municipal, a Prefeitura por meio do Departamento de Fiscalização e da Diretoria em Vigilância, tomará as medidas legais caso alguma normativa prevista em decreto municipal seja desrespeitada”.