Vários motoristas que receberam a notificação de multas aplicadas no radar fixo localizado no km 646 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), há 300 metros do trevinho da antiga Jojo Distribuidora, no sentido Junqueirópolis a Dracena, estão revoltados com a situação.
Eles alegam que foram pegos de surpresa, pois não foi divulgado na imprensa local que esse radar começaria a funcionar e também que não existe placa indicando a fiscalização pelo equipamento.
Segundo informações de uma fonte, o inicio da fiscalização por esse radar foi feita somente no Diário Oficial do Estado, como publicado na edição de ontem, 28, do Jornal Regional. Porem, existe motorista que recebeu cerca de 15 multas desse radar e que as inúmeras multas variam de R$ 130 a R$ 880.
Essa mesma fonte ressaltou que por enquanto o radar não está registrando a velocidade dos motoristas que passam no sentindo Dracena a Junqueirópolis. No km 646,500 existem dois radares, um que está instalado no trecho que passa em frente à empresa Coimma em ambos os sentidos. O radar que está gerando reclamações está há cerca de 500 metros depois dos radares em frente à Coimma.
O engenheiro João Augusto Ribeiro, responsável pela residência do DER em Dracena, foi procurado pela reportagem e disse por telefone que não poderia se manifestar sobre o assunto e que isso só poderia ser feito pela assessoria de imprensa do órgão. Como publicado ontem, o DER informou do funcionamento dos radares.
João Augusto Ribeiro garantiu que no local onde está esse radar existe a placa indicando o limite de velocidade de 60 km por hora. A equipe de reportagem esteve no local e registrou mesmo que no sentido Junqueirópolis/Dracena existe a placa indicando a fiscalização eletrônica. No sentido inverso não existe placa alertando os usuários da fiscalização.
No site do DER existe a informação de que no km 646 existem dois radares operando e fiscalizando no sentido oeste, os mesmos que estão causando as reclamações.
Os motoristas multados estão comentando nas redes sociais que pretendem entrar com uma ação coletiva na justiça para discutir a situação.