O Governo do Estado promoveu até ontem, 27, 147 entrevistas coletivas de imprensa sobre as ações de enfrentamento da pandemia de coronavírus em SP.

Na 48ª semana epidemiológica do Plano SP, a equipe de saúde do governo paulista informou os seguintes dados epidemiológicos. Verificou-se uma queda de 11% no número de casos de coronavírus em relação à semana epidemiológica anterior, ao mesmo tempo que uma relativa estabilidade no número de internações, com leve incremento de 1%. O índice de óbitos causados pela Covid registrou queda pronunciada de 15%.

O Secretário Marco Vinholi, de Desenvolvimento Regional, enfatizou: “Nós estamos diariamente realizando este trabalho e nenhuma região do estado tem ocupação de leitos de UTI acima de 60%. Lembro aqui que na semana passada, nós por precaução cancelamos agendamento de cirurgias eletivas para termos estes leitos disponíveis. A situação segue dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Plano SP e nenhuma região está com taxas elevadas de ocupação de leitos, sendo que efetuamos um monitoramento diário disso em todo o estado de SP”, concluiu Vinholi.

O secretário de Saúde, Jean Gorintcheyn, ressaltou que o Plano SP visa conter a pandemia, e o Governo do Estado tem sido prudente e cauteloso em todas as suas ações. Os dados de ontem mostram queda de 11,1% no total de casos em relação à semana epidemiológica anterior, com 4.827 casos de Covid-18 em todo o estado. Há estabilização nas internações hospitalares, com leve incremento de 1%, mas queda firme nos índices de óbitos, com redução de 15%. Para o titular da Saúde paulista, os números atuais não justificam medidas mais restritivas no momento.

As taxas de ocupação de leitos de UTI no estado registram 50%, com mais de mais de 1,2 milhão de casos de Covid-19 em todo o estado e 41 mil óbitos.

Em SP, não há uma “segunda onda” da pandemia. Para os responsáveis pela Saúde no estado, a situação está sob controle. O que sucede, esclareceu João Gabbardo, diretor executivo do Centro de Contingência do coronavírus,  são oscilações nos números, com subidas e quedas eventuais, mas nada que se compare ao pico da pandemia em junho.

“Ainda estamos em quarentena e precisamos que cada um colabore com responsabilidade e segurança fazendo o controle da pandemia”, concluiu o Secretário de Saúde Jean Gorintcheyn.