Produtos vencedores ganham direito de participar do concurso estadual; premiação acontece anualmente no Palácio dos Bandeirantes
Segundo Daniel Gomes, pesquisador da Secretaria e um dos criadores do evento, o concurso foi um divisor de águas na valorização dos cafeicultores e cafés da região. “Antes do concurso, o café do Circuito das Águas Paulistas era praticamente desconhecido e era vendido por baixos valores por saca. Hoje, a região mostrou que tem alto potencial para produzir, e, nos últimos cinco anos, amostras de cafés especiais saíram daqui e ganharam destaque brasileiro em termos de qualidade”, afirmou.
Cafés especiais
Daniel Gomes contou ainda que, com o sucesso do concurso, o Polo Leste Paulista passou a promover cursos de classificação de bebidas e cafés especiais, potencializando o desenvolvimento dos produtores, que deixaram o cultivo destinado a café commodity de baixa qualidade e estão se dedicando ao nicho de cafés especiais, gerando melhoria de renda e fixando o cafeicultor na atividade.
Neste ano, foram inscritas 48 amostras da região para participar do concurso, que foram avaliadas por três provadores de café: Sertório Neto, Camila Arcanjo e Anderson Luz. As amostras são divididas nas seguintes categorias: Natural, CD (descascado), Microlote e Nanolote. A prova leva em consideração atributos muito importantes para o café, como aroma, acidez, corpo e doçura.
Os cafés vencedores da etapa regional do Circuito das Águas Paulistas ganham direito de participar do concurso estadual, organizado pelo Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé).