O Piloto de Tupi, primeiro sistema definitivo de produção do pré-sal da Bacia de Santos, completou em outubro dez anos de operação. Com sua plataforma ancorada em profundidade de água de 2.149 metros, o sistema tem capacidade para produzir, por dia, até 100 mil barris de óleo e processar até cinco milhões de metros cúbicos de gás, através de seis poços produtores, um poço injetor de gás e três poços injetores de água.
Tupi é atualmente o maior campo produtor de petróleo em águas profundas do mundo. Nesses dez anos, a produção acumulada operada pela Petrobras no Piloto de Tupi foi de 264 milhões de barris de petróleo e de 11,8 bilhões de m³ de gás, totalizando 338 milhões de barris de óleo equivalente de petróleo e gás.
O poço 3-RJS-646 opera neste sistema praticamente desde o início e apresenta a maior produção acumulada entre os poços operados pela companhia, de cerca de 90 milhões de barris de óleo equivalente. Atualmente ainda produz, aproximadamente, 20 mil barris por dia. Três dos 20 poços com maior produção acumulada da Petrobras produzem para este sistema.
Importância para o desenvolvimento do pré-sal
O sistema de produção do Piloto de Tupi foi responsável pela coleta de informações técnicas fundamentais para o desenvolvimento das grandes acumulações de petróleo descobertas no pré-sal da Bacia de Santos. Nesse primeiro sistema, foram implantadas grande parte das tecnologias que tornaram possível a produção nas condições desafiadoras do pré-sal e hoje representam um importante legado para a indústria do petróleo. Essas tecnologias garantiram à Petrobras o prêmio da Offshore Technology Conference (OTC), em 2015.
O campo de Tupi está predominantemente localizado na concessão BM-S-11, operada pela Petrobras (65%), em parceria com a Shell Brasil Petróleo Ltda (25%) e a Petrogal Brasil S.A.(10%).