O aquecimento de diversos setores da cadeia produtiva, verificado a partir de setembro, refletiu na movimentação de cargas pelo corredor rodoviário administrado pela CART Concessionária de Rodovias no Centro-Oeste Paulista. Houve uma alta verificada de 10% no comparativo entre o nono e o décimo mês do ano nas cidades que formam polos industriais e que têm parcela significativa da produtividade voltada para o agronegócio.
De Bauru Presidente Epitácio, em uma malha de 444 quilômetros das rodovias SP-225 – João Baptista Cabral Rennó, SP-327 – Orlando Quagliato e SP-270 – Raposo Tavares, predomina a passagem de cargas vindas de estados do Sul e Centro-Oeste, além dos 32 municípios que formam o Corredor CART.
Neste período, as safras de milho e de soja, que em outubro apresentaram aumento médio de 10% na produção nos estados vizinhos, influenciaram o Volume Diário Médio de veículos pesados. Os carregamentos têm como origem estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. “São, em sua maioria, veículos que viajam até o terminal intermodal da Hidrovia Tietê-Paraná, Porto de Santos, ou que abastecem cidades das regiões Central e Noroeste do Estado”, explica Luis Santos, gerente de Operações da CART.
Indústria
A produção industrial, que também apresenta saldo positivo em todo o Brasil, e segue com a quarta alta consecutiva no ano, é vista como outro balizador da movimentação aquecida de carga no Centro-Oeste Paulista, especialmente de produtos como alimentos e bebidas, ferragens, materiais para construção, carnes, açúcar e óleo vegetal.
“Seja para o escoamento da produção paulista para outros estados ou produtos vindos de indústrias de fora, há uma variação no tráfego que mostra a diversidade da atividade industrial que circula pelo Corredor CART, o que confirma a sua representatividade no desenvolvimento econômico do país, ao considerarmos esta rota interestadual entre as regiões mais aquecidas economicamente”, avalia.