O Santos está preocupado com os detalhes da viagem para o Equador, onde enfrentará a LDU na altitude de quase três mil metros em Quito, na próxima terça-feira, às 19h15 (de Brasília), pela ida das oitavas de final da Libertadores da América.
O Peixe aguarda pelo retorno dos jogadores e membros da comissão técnica acometidos pelo surto da covid-19, mas não garante a presença de todos na decisão.
O protocolo de isolamento é de 10 dias. Dessa forma, nove jogadores podem estar à disposição na Libertadores. Antes, porém, o Alvinegro prepara uma bateria de exames, até pela dificuldade natural da altitude.
O Santos está preocupado com os efeitos colaterais do novo coronavírus. Cuca, por exemplo, apresentou lesões no pulmão e fígado. Ele teve alta do Hospital Sírio-Libanês, mas continuará o tratamento em sua casa na cidade de Curitiba. A recomendação é de 10 dias de repouso. Assim, o técnico não deve viajar para o Equador.
João Paulo, Madson e Lucas Veríssimo (9 de novembro) e Alex, Alison, Diego Pituca, Jean Mota e Jobson (10 de novembro) passarão por uma série de testes, inclusive cardiológicos, depois do positivo para o vírus. Se estiverem liberados, a comissão técnica poderá relacioná-los para a viagem prevista para sábado, logo depois da partida contra o Athletico, na Arena da Baixada, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Vladimir e Ângelo também têm covid-19. O goleiro se recupera de cirurgia em dedo do pé direito e o atacante, que não está inscrito na Libertadores da América até o momento, foi testado no dia 13 e não teria tempo de atuar.
O auxiliar Cuquinha deve ter alta médica apenas nesta terça-feira e é “dúvida” para a Libertadores. Eudes, outro braço direito de Cuca, deve viajar. Marcelo Fernandes dirigiu a equipe na vitória por 2 a 0 sobre o Internacional, no último sábado, na Vila Belmiro.
(Lucas Musetti Perazolli – Gazeta Esportiva)